Fluminense: risco de rebaixamento cresce, mas cenário de permanência ainda é favorável
O empate do Fluminense com o Criciúma em 0 a 0, nesta terça-feira (26), no Maracanã, deixou o torcedor tricolor frustrado. Era a melhor oportunidade para a equipe se afastar da zona de rebaixamento e aliviar a tensão interna – e nas arquibancadas – nessa reta final de Campeonato Brasileiro.
No entanto, o resultado manteve o risco de queda à Segunda Divisão e, de acordo com cálculos da Universidade Federal de Minas, os números cresceram. Se antes da rodada, a probabilidade de rebaixamento era de 26,5%, agora essa possibilidade chegou a 37%.
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Se há duas rodadas atrás, o Fluminense tinha três jogos em casa para garantir a permanência, após os empates contra o Fortaleza e o Criciúma, esse cenário mudou. Nas últimas rodadas, o Tricolor Carioca terá que buscar pontos longe do Rio de Janeiro para se manter na Série A do Brasileirão.
O retrospecto, contudo, não favorece. O Fluminense conquistou apenas 13 pontos dos 51 possíveis, até o momento, como visitante. Na próxima rodada (36ª), encara o Athletico, rival direto contra a degola. Na última, o duelo será contra o Palmeiras, no Allian Parque, estádio que o Tricolor nunca venceu. Há, ainda, o confronto contra o rebaixado Cuiabá, no Maracanã, pela penúltima rodada.
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Dessa forma, os números seguem favoráveis à permanência na Série A do Campeonato Brasileiro. Por outro lado, o desempenho em campo demonstra que o Fluminense vai precisar de um novo milagre de 2009 para seguir na elite. Na partida desta terça-feira (26), diante do Criciúma, a falta de confiança dos jogadores era evidente. E o aspecto psicológico piorou com a insatisfação vinda das arquibancadas.
Por fim, mesmo dependendo apenas de si para evitar o rebaixamento, torcedores, jogadores, comissão técnica e diretoria devem intensificar a torcida contra o principais rivais. Isso porque, há três rodadas do fim da competição, a margem é quase zero para os erros. E, até esse momento, o Fluminense já errou inúmeras vezes.
