Foto: Divulgação / Time Brasil
Antes de mais nada, Hugo Calderano segue escrevendo seu nome na história do tênis de mesa. Neste domingo, 25, o brasileiro se tornou o primeiro atleta de fora da Ásia ou da Europa a disputar uma final de Mundial. Em Doha, o número 3 do ranking mundial não conseguiu superar o chinês Wang Chuqin, e ficou com a prata após derrota por 4 sets a 1 (12/10, 11/3, 4/11, 11/2 e 11/7). Ainda assim, a medalha representa um feito inédito para o Brasil e para o continente americano.
O vice-campeonato mundial coroa um ano excepcional de Calderano. Em abril, ele já havia feito história ao vencer a Copa do Mundo, batendo na final o número 1 do mundo, Lin Shidong. Naquela campanha, inclusive, superou Wang Chuqin na semifinal. Dessa vez, o chinês levou a melhor e ampliou a vantagem no confronto direto: são cinco vitórias em sete jogos.
Hugo Calderano teve uma trajetória sólida no Mundial. Eliminou nomes fortes como Quadri Aruna (NIG), An Jae-Hyun (COR) e, na semifinal, deu o troco em Liang Jingkun (CHN), que o havia derrotado em 2021. Com a prata, ele supera o próprio melhor desempenho em Mundiais, que era uma campanha até as quartas.
Disputado desde 1926, o Mundial é o torneio mais tradicional do tênis de mesa e só perde em importância para os Jogos Olímpicos. Por fim, o vice-campeonato de Hugo Calderano é mais uma prova de que o brasileiro pertence à elite do esporte.
Notícia atualizada em domingo, 25/05/2025 11:05:32 11:05
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