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Jéssica Lima, treinadora da Ferroviária, fala sobre desafios da maternidade no futebol

A treinadora Jéssica Lima está indo para a sua terceira temporada no comando da Ferroviária e vem conseguindo um grande desempenho no clube que é referência no futebol feminino. Durante entrevista exclusiva ao “RTI Esporte“, no Youtube, ela falou sobre os desafios que vem encontrando na carreira principalmente depois da decisão que tomou de ser mãe.

“A Ferroviária é um lugar aonde todos querem estar no futebol feminino. Quando recebi o convite, minha filha estava com quatro meses e eu estava voltando de um Mundial com a Seleção Brasileira. Já havia recusado cinco convites de outros clubes para priorizar a maternidade e também com o sonho de trabalhar fora do país. Fiquei muito mais preocupada com a questão da minha filha, mas não consegui não olhar como um grande passo na minha carreira como treinadora. Ter passado pela Ferroviária é um selo de qualidade para qualquer um e para mim é também. Isso eleva o meu nível”, disse Jéssica Lima, que também falou sobre como tem sido trabalhar no futebol e conciliar com a maternidade.

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“É muito difícil, embora minha filha tenha duas mamães. Eu tenho uma companheira e sempre tivemos o sonho da maternidade. Parei de jogar futebol e fomos trabalhar nesta questão de ter uma criança. Tentamos programar para que não fosse em um ano de Copa do Mundo, mas são coisas que não conseguimos controlar. Com a minha companheira, a gente vai intercalando. Muitas vezes levo minha filha para os treinos, aonde os valores da Ferroviária combinam com uma mulher. Aos poucos vamos quebrando o tabu dentro do futebol. Sempre que posso levo minha filha e é uma alegria”, completou Jéssica Lima.

Jéssica Lima valoriza estrutura da Ferroviária

Outro fator apontado pela treinadora foi também o clima familiar dentro do futebol feminino. Para Jéssica Lima, o ambiente atual que se encontra na modalidade é também bastante importante para que ela consiga acompanhar o crescimento de sua filha enquanto concilia sua rotina profissional com reuniões, treinos, viagens, estudos e observações técnicas.

“No futebol feminino a gente tem muita família, muito idoso. É uma questão muito mais familiar. Ainda não temos torcida em massa, talvez possamos ter no futuro, mas que não perca esse ambiente que temos agora. Consigo conciliar, nem sempre é fácil, mas é uma renovação de forças quando vejo minha filha”, finalizou Jéssica Lima.

ASSISTA A ENTREVISTA DE JÉSSICA LIMA NO RTI ESPORTE!

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