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John Textor: Qual a punição caso não apresente provas de corrupção na arbitragem brasileira?

Antes de mais nada, John Textor, dono da SAF do Botafogo dobrou a aposta sobre o esquema de manipulação no futebol brasileiro. Afinal, o empresário que vem batendo nesta tecla desde o final da temporada de 2023, voltou a falar sobre o tema e prometeu trazer provas concretas da corrupção no futebol brasileiro.

Em entrevista ao GE, o Norte Americano afirmou ter gravações de árbitros reclamando por não terem recebido propina na última edição do Campeonato Brasileiro. Nesse ínterim, Textor afirmou que em 30 dias irá revelar todo o esquema de manipulação do último brasileirão.

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Desse modo, a declaração do proprietário do Botafogo gerou grande repercussão e preocupação com os rumos do futebol no brasileiro. Com isso, a Agência RTI Esporte procurou todas as informações sobre as possíveis punições para John Textor, Botafogo e outros envolvidos.

Qual será a ação do STJD?

Antes de tudo, a primeira situação que precisa ficar esclarecida é que o STJD já abriu investigação sobre a declaração de John Textor e quer que o americano apresente todas as provas que possui. Se as provas não forem apresentadas, John Textor responderá o artigo 223 do CBJD – Deixar de cumprir ou retardar o cumprimento da decisão.

Esse artigo prevê Pena com multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), com suspensão automática até que se cumpra a decisão, resolução ou determinação, além de suspensão por noventa a trezentos e sessenta dias e, na reincidência, eliminação. É importante dizer que, nesse primeiro momento o Botafogo não pode ser punido pela fala de John Textor.

Caso o proprietário do Botafogo apresente provas concretas a Procuradoria do STJD reabrirá o processo de investigação do Campeonato Brasileiro de 2023. No final da temporada passada, John Textor apresentou um relatório feito pela Good Game nos jogos do Campeonato Brasileiro para apresentar possíveis irregularidades. Naquela época o STJD afirmou que a argumentação não era forte o suficiente e arquivou o pedido.

Como repercutiu?

O primeiro a se manifestar após as declarações de John Textor foi Salmo Valentim, presidente da ANAF (Associação Nacional dos Árbitro de Futebol). Em nota Salmo pediu o banimento de John Textor do futebol.

Veja a Nota

“Acusações de John Textor contra a arbitragem brasileira são irresponsáveis e levianas. A ANAF – Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, repudia com veemência as acusações infundadas e totalmente descabidas do empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo, que sabe-se lá por que não de hoje abriu “guerra” contra a arbitragem brasileira.

Questionar a atuação dos árbitros no campo de jogo por uma falta não marcada, um pênalti deixado de ser assinalado ou uma advertência aplicada de maneira equivocada é uma coisa, afinal de contas somos seres humanos. Agora, dizer que na arbitragem brasileira há árbitros que se “vendem”, é uma acusação gravíssima que põe em xeque não só a categoria, como também toda a estrutura da CBF.

“SE JOHN TEXTOR NÃO PROVAR O QUE DISSE, ELE TEM QUE SER BANIDO DO FUTEBOL BRASILEIRO! NÃO HÁ OUTRO CAMINHO E, DIANTE DO QUE ELE DISSE, AS INSTITUIÇÕES PRECISAM AGIR”.

É inaceitável que um dirigente responsável por um dos mais importantes clubes do futebol nacional tome uma atitude pequena e lamentável como essa. Como representante legítima dos árbitros, a ANAF vai tomar todas as ações necessárias para que ele possa esclarecer suas declarações e iremos buscar todos os meios para que esse péssimo exemplo não se repita.

A arbitragem brasileira é formada por homens e mulheres de bem! E John Textor deveria ao invés de atacá-la, trabalhar e cobrar da CBF sua profissionalização. Isso é melhor do que falar besteiras, sem provas, na imprensa.”

Salmo Valentim – Presidente da ANAF

John Textor também se manifestou

Depois da manifestação da ANAF e a movimentação do STJD foi a vez de John Textor falar. O proprietário da SAF Botafogo usou as redes sociais para dizer que não vai debater o tema na imprensa e que logo apresentará as provas.

“Para esclarecimentos sobre questões relacionadas a litígios iniciados por CBF e afiliadas, por favor saibam que não litigaremos por meio da imprensa. Fornecemos evidências e documentação responsivas, primeiro, por meio de processos oficiais. Obrigado”, escreveu o Norte Americano.

 

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