José Peseiro no Grêmio: títulos, números e os últimos trabalhos
Antes de mais nada, o Grêmio já iniciou o planejamento para a temporada 2025. Eliminado das Copas Libertadores da América e do Brasil, além de correr poucos riscos de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Imortal já começou a busca por um novo treinador.
A Agência RTI Esporte apurou que o técnico Renato Portaluppi não deve renovar o contrato, que vence ao fim da temporada. O motivo: o histórico de contenção de gastos para contratação de novos jogadores. Dessa forma, a diretoria tricolor começa a se movimentar para escolher um novo nome para o comando técnico da equipe.
Você conhece o canal da Agência RTI Esporte no Youtube? Clique e se inscreva!
O principal candidato, por exemplo, é o treinador português José Peseiro. Ele acumulou passagens por Porto, Sporting e pelas seleções da Venezuela e da Nigéria. Além disso, foi auxiliar técnico de Carlos Queiroz no Real Madrid.
Aos 64 anos, Peseiro construiu sua carreira como técnico em equipes do seu país natal. Em Portugal, foi treinador de oito equipes: União Santarém, Montemor, Oriental, Nacional, Sporting Lisboa (duas vezes), Braga (duas vezes), Porto e Vitória de Guimarães.
Além disso, assumiu equipes no Oriente Médio (Al-Hilal, Al-Wahda, Sharjah), na África (Al Ahly) e de mercados alternativos do futebol europeu (Panathinaikos e Rapid Bukarest). Vale lembrar ainda que ele comandou, também, a seleção da Arábia Saudita.
Siga a Agência RTI Esporte também no Instagram, Facebook, Twitter e BlueSky.
Números, títulos e últimos trabalhos
José Peseiro tem dois títulos na carreira, desde que se tornou técnico. Na temporada 2012/2013, conquistou a Taça da Liga de Portugal com o Braga. Em 2016, venceu o Campeonato Egípcio no comando do Al Ahly. Entre todos os clubes e seleções que treinou até o momento, o técnico português já esteve à beira do gramado em 408 jogos, com 202 vitórias, 89 empates e 117 derrotas. Esses números demonstram um aproveitamento de, aproximadamente, 57%.
Seus dois últimos trabalhos foram nas seleções da Venezuela e da Nigéria, respectivamente. Pela equipe sul-americana, foram 10 jogos com, apenas, uma vitória, três empates e seis derrotas. No comando do país africano, o desempenho foi melhor: em 22 jogos, 11 vitórias, quatro empates e sete derrotas.