Leonardo Jardim vive no Cruzeiro o seu segundo pior começo em um clube como técnico Treinador teve passagem abaixo das expectativas no Monaco em 2019

Antes de mais nada o início do técnico Leonardo Jardim no Cruzeiro está longe do ideal. Com apenas uma vitória, dois empates e três derrotas nos primeiros seis jogos, o treinador português vive o segundo pior começo da sua carreira, superando apenas o que teve no Monaco em 2019/2020, quando somou três empates e três derrotas.
A comparação com outras temporadas evidencia o momento delicado. Em 15 oportunidades, Leonardo Jardim nunca havia começado tão mal uma trajetória, exceto naquele ano em que o Monaco afundou na tabela logo no início da Ligue 1.
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Mesmo em passagens desafiadoras, como a do Beira-Mar (2010/2011) e do próprio Monaco (2018/2019), o treinador conseguiu resultados ligeiramente melhores — ambos com uma vitória, dois empates e três derrotas, tal como agora, mas com contextos menos exigentes.
Sob o mesmo ponto de vista, no Beira-Mar, por exemplo, tratava-se de uma equipa recém-promovida à Primeira Liga. Já no Monaco 2018/2019, Leonardo Jardim enfrentava um plantel em reformulação e com seguidas lesões em série.
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Agora, no Clube de Belo Horizonte, o cenário também não parece ser melhor: o elenco tem uma média de idades avançada (acima de 27 anos). Além disso, o técnico não teve a oportunidade de escolher os jogadores que queria e as supostas “estrelas” da equipe não rendem o esperado.
Por outro lado, ao longo da carreira, Leonardo Jardim teve começo marcante em vários clubes: três vitórias e três empates no Sporting Braga (2011/2012), cinco vitórias em seis jogos pelo Olympiacos (2012/2013), quatro vitórias e dois empates no Sporting (2013/2014), e bons começos em equipas como o Al-Hilal, Al-Rayyan e Al Ain.
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Mesmo nas suas temporadas no Monaco — clube onde esteve por cinco temporadas — os inícios costumavam ser, no mínimo, equilibrados. Neste momento, os números são claros: apenas em 2019/2020 o desempenho inicial foi pior.
Ou seja, este é, estatisticamente, o segundo pior começo de Leonardo Jardim como treinador profissional. Um dado relevante que ajuda a contextualizar as dificuldades iniciais no Rei de Copas — e que aumenta a pressão sobre o técnico português.
*André Freixo, enviado especial da Agência RTI Esporte, direto de Portugal