Foto: Divulgação
Antes de mais nada, o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, participou do Sport & Business Summit, evento realizado em São Paulo que reuniu especialistas para discutir investimentos e inovação no esporte. Em um painel sobre “modelos de SAFs no Brasil”, o dirigente compartilhou sua visão sobre a reestruturação do clube e o impacto de Neymar na nova fase do Peixe.
Gestão profissional e futuro da SAF
Durante o debate, Teixeira reforçou o compromisso com a profissionalização da gestão do clube, independentemente da adoção do modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
“Quando assumimos o clube, desde o início queríamos fazer uma transformação. Isso não está condicionado a um modelo de SAF, mas sim a uma gestão profissional, que é o que estamos fazendo. Talvez, se o momento do Santos fosse diferente quando assumimos, já poderíamos ter pensado em alguma reforma do tipo, mas é algo que ainda está por vir e, quando acontecer, tenho certeza de que o Conselho Deliberativo e o quadro de sócios conseguirão decidir o melhor caminho para a instituição”, destacou.
Do mesmo modo, o dirigente também alertou que o sucesso de um clube não depende exclusivamente da escolha entre SAF ou modelo associativo.
“Vale lembrar que os modelos de SAF ou clube associativo não são sinônimos de sucesso. O resultado prático acontece quando você coloca em ritmo uma gestão com objetivos e metas bem definidas. No ano anterior, por exemplo, mesmo economicamente frágeis, buscamos alternativas no mercado para melhorar nossas receitas, procurando atingir exatamente os valores que precisávamos para cumprir com as obrigações”, acrescentou.
O impacto da volta de Neymar
Com o retorno à Série A do Campeonato Brasileiro garantido na última temporada, a diretoria santista deu um passo ainda mais ousado em 2025: repatriou Neymar, um dos principais jogadores do mundo e cria das categorias de base do clube. A chegada do camisa 10 já gerou efeitos expressivos para a instituição.
Desde o anúncio da volta do atacante, o Santos fechou três novos patrocínios, ganhou mais de 4,5 milhões de seguidores nas redes sociais e alcançou a marca de 70 mil sócios-torcedores.
“O Neymar está fazendo com que o Santos amplie bem o seu horizonte, melhore as alternativas de receitas e olhe para os objetivos deste ano, que continuam tendo grandes obstáculos, com uma expectativa mais positiva. Queremos continuar dentro da linha da austeridade e transparência, fazendo com que o mercado entenda a nossa administração”, afirmou Teixeira.
Aposta na base como caminho para o sucesso
Aliás, outro ponto enfatizado pelo presidente santista foi a importância do investimento nas categorias de base. O Santos tem um histórico de revelar grandes talentos para o futebol mundial, incluindo o maior jogador de todos os tempos. Para Teixeira, essa tradição precisa ser fortalecida para que o clube volte a ser protagonista no cenário nacional.
“O futebol, independente do seu regime, deve estar focado nas divisões de base. Ao revelar talentos, você reinveste na estrutura do clube e suas finalidades. Mais do que isso, cria-se uma ação social, que transforma a vida das pessoas. O Santos fez muito bem isso no passado, o que nos trouxe sucesso, mas infelizmente paramos no tempo, enquanto outras equipes evoluíram”, concluiu o dirigente.
Por fim, com uma gestão focada em profissionalização, novas receitas e fortalecimento da base, o Santos busca consolidar seu processo de reconstrução e retomar sua posição de destaque no futebol brasileiro e mundial.
Notícia atualizada em 18/03/2025 20:02
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