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Marcos Braz conta como conseguiu tirar Nicolás De La Cruz do River Plate: “Antigo clube jamais quis ouvir proposta”

O Flamengo usou de todos os artifícios para contratar Nicolás De La Cruz junto ao River Plate, da Argentina, com direito a reuniões em Buenos Aires com dirigentes do clube argentino e encontros secretos com o estafe do jogador em Montevidéu.

Depois de não conseguir fechar a contratação de Wendel, do Zenit, da Rússia, primeiro nome pedido por Tite, a diretoria correu atrás de Nicolás De La Cruz, mas a transação que parcecia fácil se transformou numa operação complexa.

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E é aí que entra a figura de Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, maior articulador da vinda do uruguaio para o clube. Em entrevista à “FlaTV”, o dirigente explicou que o River Plate se “sentou” em cima do contrato para exigir o pagamento da multa rescisória.

“O antigo clube (River Plate) jamais quis sentar na mesa para ouvir qualquer tipo de proposta. Ele esteve toda a vida na seleção uruguaia, em todas as seleções de base. Ele é jogador de Copa do Mundo. É campeão da Libertadores, é campeão argentino. É esse tamanho de jogador que a torcida do Flamengo merece”, revelou.

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Dirigente revela manobra nos bastidores

O Flamengo, diante disso, decidiu abrir os cofres e pagou integralmente a multa rescisória do jogador, avaliada em US$ 16 milhões (R$ 77,7 milhões, à época). Porém, a operação só foi concluída após uma manobra feita por Marcos Braz nos bastidores.

O dirigente conduziu as conversas junto à Associação de Futebol Argentina para que o montante fosse depositado na conta do próprio jogador, que então repassou o valor River Plate e, por fim, pagou à AFA. Nos bastidores, corre a informação que o empresário Christian Bragarnik prestou uma “consultoria” ao Flamengo durante as negociações.

“As pessoas acham que como o Flamengo pagou pela multa, e teoricamente não precisou conversar com o River, é um grau facilitador. Teoricamente até é. Mas se não tiver a ponta, o engajamento do jogador, adianta nada pagar a multa e não acertar a vida com o jogador. Isso é básico”, disse entes de prosseguir:

“A gente entendeu que se tivesse um acerto com o jogador, a gente poderia ter feito isso. Ele sempre sinalizou o respeito, o carinho e a grandeza do Flamengo para vir jogar aqui. Só que isso tem um momento, que foi agora. Agora a gente teve o sinal verde para acertar a vida com o jogador e pagar a multa rescisória”, finalizou.

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