Miguel Borja no Flamengo? O que sabemos sobre o interesse do clube no atacante do River Plate
O Flamengo está interessado na contratação de Miguel Borja, do River Plate, da Argentina? Não. Essa é a resposta para a pergunta no começo desta matéria. A diretoria nunca conversou com o estafe do jogador. Não houve, portanto, consulta, sondagem ou proposta pelo atacante.
A Agência RTI Esporte apurou que Miguel Borja tem contrato com clube argentino até dezembro de 2025. No entanto, ele ainda não foi chamado pelo diretor esportivo Enzo Francescoli para tratar da renovação com o River Plate.
Muito pelo contrário. O jogador, de 31 anos, está fora dos planos do técnico Marcelo Gallardo para a próxima temporada. O treinador deseja reduzir a folha salarial afim de aumentar a margem de investimento do clube na janela de transferências, em janeiro de 2025.
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Dois fatores pesam para o River Plate ainda não ter demonstrado interesse na permanência do jogador. Contratado com status de titular, o colombiano nunca correspondeu às expectativas. Além disso, o alto salário pesa e se tornou uma alternativa para reduzir custos.
Ainda segundo apurou a reportagem, o presidente Rodolfo Landim não irá gerar um compromisso financeiro para o clube sem o consentimento de quem o substituirá na gestão do Flamengo. O clube, portanto, não está no mercado buscando reforços para 2025.
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Apesar das boas atuações em 2024, Miguel Borja demorou para engrenar no River Plate. Nos dois primeiros anos, por exemplo, teve dificuldades para se adaptar ao clube, acumulou lesões musculares e passou a maior parte do tempo como opção no banco de reservas.
Diante disso, o empresário do jogador, Juan Pablo Pachon, passou a oferece-lo para clubes brasileiros na última janela de transferências. A negociação, porém, é considerada complexa devido aos altos valores. No entanto, vale ressaltar que o agente nunca conversou com a diretoria rubro-negra.
Isso porque o River Plate não abre mão de receber o valor integral da multa rescisória. Quem quiser contratar Miguel Boja terá de desembolsar US$ 10 milhões (R$ 55,1 milhões, na cotação atual) para adquirir seus direitos econômicos. E esse não é o plano do Flamengo.
