Foto: Raul Baretta/ Santos FC
O atacante Neymar, do Santos, não estava presente durante a invasão promovida por torcedores no CT Rei Pelé, nesta segunda-feira (28). A informação é de Clodoaldo,ex-volante e ídolo do Alvinegro Praiano.
Segundo o ex-jogador, a invasão foi assustadora. Clodoaldo, que não possui cargo oficial no Peixe, estava no local no momento do tumulto.
“A conversa é sempre assustadora. O momento de ter a casa invadida não pode ser considerado pacífico. Causa espanto, surpresa, não seria diferente hoje quando (os jogadores) perceberam a invasão. Invasão daqueles que amam o clube, mas não podemos dizer que é pacífica. Buscaram conversa e a aí sim pacífica. Houve entendimento. É algo que atinge todo o grupo”, comentou.
Questionado sobre a presença de Neymar no CT Rei Pelé, Clodoaldo foi categório ao dizer que o craque não estava no local.
“Não vi Neymar hoje. Ele está em fase de fazer fisioterapia e acho que não estava prevista uma vinda dele ao CT hoje. Não conversou com os torcedores”, explicou.
Para o ex-volante do Santos, a ausência de um treinador pode ter contribuído na insatisfação dos torcedores. Clodoaldo apontou a necessidade de contratar um substituto para Pedro Caixinha.
“Futebol mexe com emoção, paixão, nesse momento é muita reflexão, conversar e claro a gente fica triste pela derrota, pela situação de vir aqui no local do nosso trabalho. O grupo está preparado, vai dar uma resposta ao torcedor, que merece. Esperamos que o Santos possa se organizar, se preparar, pensar no futuro, para frente. Buscar o que há de melhor no mercado. Busque um grande profissional. Santos precisa buscar com urgência um profissional para buscar a equipe”.
Depois de sofrer duas derrotas consecutivas, uma para o São Paulo e outra para o Bragantino, neste final semana, o Santos caiu para a penúltima posição do Brasileirão Série A. O momento delicado não agradou aos torcedores, que invadiram o CT para reivindicar melhores resultados.
A Torcida Jovem se pronunciou durante o tumulto, assumindo a responsabilidade pelo ato. A invasão, que assustou a muitos, terminou com um diálogo pacífico entre torcedores, jogadores e o CEO Pedro Martins.
A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas não houve registro de feridos nem de prisões
Notícia atualizada em 28/04/2025 20:48
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