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Nilton Santos: 100 anos do maior ídolo da história do Botafogo Ex-jogador é considerado um dos maiores de todos os tempos

Antes de mais nada, o dia 16 de março ocupa lugar especial no coração do torcedor botafoguense. Nesta data nasceu Nilton Santos, um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro e, para muitos, o maior ídolo do Botafogo. Em sua homenagem, o clube batizou o estádio com seu nome, e a data de seu nascimento passou a ser celebrada como o “Dia do Botafogo”.

Para marcar o centenário de seu nascimento, a Agência RTI Esporte relembra a trajetória do eterno camisa 6, que defendeu apenas dois escudos ao longo da carreira: o do Botafogo e o da Seleção Brasileira. Lateral-esquerdo de técnica refinada e inteligência tática muito à frente de seu tempo, Nilton Santos foi peça fundamental nas conquistas das Copas do Mundo de 1958 e 1962.

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Início de uma lenda

Criado na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, Nilton foi descoberto por um oficial da Aeronáutica enquanto servia o Exército. Levado ao Botafogo em 1948, estreou no mesmo ano e logo conquistou o Campeonato Carioca. De General Severiano, jamais saiu — encerrou sua carreira no clube em 1964.

Durante esse período, levantou quatro vezes o título estadual (1948, 1957, 1961 e 1962), venceu duas edições do Torneio Rio–São Paulo (1962 e 1964) e foi campeão do Torneio de Paris, em 1963. Ao todo, disputou 718 partidas com a camisa alvinegra, recorde absoluto, e marcou 11 gols.

Sua firmeza na defesa e a elegância ao jogar o consagraram como o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos. Esse título acabou reconhecido inclusive pela Fifa, que o homenageou no ano 2000.

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O jornalista Armando Nogueira eternizou a genialidade do craque em uma frase que passou à história:
“Tu, em campo, parecias tantos, e no entanto, que encanto! Eras um só, Nilton Santos.”

Herói também com a Amarelinha

Na Seleção Brasileira, aliás, Nilton Santos estreou em 1949, apenas um ano após se profissionalizar. Foi campeão logo de cara, no Sul-Americano realizado no Brasil. Esteve na Copa do Mundo de 1950, quando o Brasil terminou como vice. Depois, conquistou o Pan-Americano de 1952 e, por fim, sagrou-se bicampeão mundial em 1958, na Suécia, e em 1962, no Chile.

Foram 75 partidas oficiais pela Seleção (além de outras 10 não oficiais) e dois gols marcados. Um deles se tornou histórico: na Copa de 1958, contra a Áustria, Nilton partiu do campo de defesa, driblou diversos adversários e marcou um golaço. O lance ainda ficou marcado pelo desespero do técnico Vicente Feola, que não esperava tal ousadia de um defensor.

Outro lance lendário ocorreu na Copa de 1962, na partida contra a Espanha. Nilton cometeu pênalti no atacante Enrique Collar, mas com frieza e esperteza, deu alguns passos para fora da área antes da chegada do árbitro. Sem perceber a real posição da infração, o juiz marcou apenas falta fora da área, enganado pela astúcia do lateral brasileiro. O episódio é lembrado até hoje como exemplo de inteligência dentro de campo.

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