Oferecido ao Flamengo, Nabil Fékir tem ‘salário dentro da realidade’ do clube
O contrato de Nabil Fékir com o Real Betis, da Espanha, termina em junho de 2026, mas o francês ainda não sabe se ficará no clube. O empresário Jean-Pierre Bernès autorizou que intermediários oferecessem o atleta a clubes da Argentina, Brasil, Estados Unidos, México, Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes.
A Agência RTI Esporte apurou que o jogador foi oferecido ao Flamengo por um agente que tem grande entrada nos bastidores do Centro de Treinamento George Helal. Apesar de o vice-presidente de futebol Marcos Braz negar conversas nesse sentido, o meio-campista tem salário dentro da realidade do clube.
Nabil Fékir ganha 3,6 milhões de euros (R$ 19,6 milhões, na cotação atual) por temporada, ou seja, 300 mil euros (R$ 1,6 milhão) por mês no Real Betis. Além disso, o acordo prevê bonificações metas alcançadas. Nabil Fékir, por tanto, tem salário inferior ao de Bruno Henrique (R$ 1,8 milhão), jogador mais bem remunerado do elenco.
Ainda segundo apurou a reportagem, Nabil Fékir foi oferecido ao Flamengo no fim de fevereiro, portanto, antes do encerramento da janela de transferências internacionais. Apesar de ter sido aprovado pelo Centro de Inteligência de Mercado do Flamengo (CIMFLA), o nome não ganhou força entre os integrantes da comissão técnica rubro-negra.
Nabil Fékir, por outro lado, ainda não está totalmente convencido de que é o melhor momento de deixar a Europa. Recentemente, ele recebeu proposta para defender o Trabzonspor, da Turquia. Porém, as conversas não avançaram porque o jogador entende que pode seguir atuando em alto nível por mais alguns anos na Espanha.
Em quais clubes Nabil Fékir jogou?
Revelado pelo Olympique Lyon, Nabil Fékir construiu carreira sólida num dos clubes mais populares da França. De 2012 a 2018, disputou 193 partidas, marcou 69 gols e fez 17 assistências. Apesar da ausência de títulos, o camisa 8 é um dos ídolos da torcida. Em julho de 2019, o jogador se transferiu para o Real Betis, da Espanha.
A operação que rendeu 19,7 milhões de euros (R$ 107,3 milhões, à época) aos cofres da equipe francesa. Filho de imigrantes da Argélia, ele foi titular em seis das sete partidas na companha que deu a França o título da Copa do Mundo de 2018. Naquele mundial ficou de fora apenas da semifinal por acumulo de cartões amarelos.