Por que Clayton Silva não deu certo no Vasco? Comentarista português afirma: “Não existiu uma aposta verdadeira do clube”

Clayton Silva chegou ao Vasco em 2024 cercado de expectativas, após brilhar com a camisa do Casa Pia, de Portugal. No entanto, sua passagem pelo clube ficou marcada por atuações abaixo das expectativas e ausencia de gols.

Atualmente, o centroavante é um dos destaques do Rio Ave no Campeonato Português. Com 12 gols marcados, é o terceiro melhor artilheiro da competição entando atrás de Viktor Gyökeres, do Sporting (27) e, Samu Aghehowa, do Porto (14).

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Na temporada, por exemplo, soma 16 gols em 28 partidas. Fazendo, assim, aumentar o interesse de clubes europeus sobre o jogador de 26 anos que está, ainda, ligado Clube de São Januário. O vínculo é válido até dezembro de 2028.

Todavia, tudo aponta mesmo para que o Rio Ave o compre e depois o venda por um preço maior no mercado da bola. Diogo Boa Alma, na condição de diretor desportivo, foi o responsável pela primeira passagem do centroavante por Portugal.

O português, então home-forte do futebol do Casa Pia, o contratou na temporada de 2022/2023. Nessa época, o atacante marcou 4 gols em 34 jogos. Posteriormente, já em 2023/2024, assinalou 12 gols e fez 2 assistências em 30 jogos.

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“Assisti a um jogo dele pelo Vila Nova, no Campeonato Goiano, contra o Atlético e sobressaiu. Depois ainda teve um empréstimo ao Coritiba, da Série A, mas quando existiu possibilidade de o trazer para o Casa Pia não hesitamos”, disse antes de prosseguir:

“É um jogador diferenciado, um ponta de lança muito forte fisicamente e bom finalizador”, avalia Diogo Boa Alma, grande conhecedor do futebol brasileiro, em entrevista exclusiva à Agência RTI Esporte.

Logo após se destacar pelo Casa Pia, Clayton Silva acabou sendo contratado pelo Gigante da Colina. Na época, a 777 Partners, antiga dona da SAF Vasco, investiu 3 milhões de euros (R$ 16 milhões) para adquirir seus direitos econômicos. Na breve passagem, o atacante passou em branco nos oito jogos que disputou pelo clube.

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“Não existiu uma aposta verdadeira do clube nele. Foi contratado para uma posição onde joga o Pablo Vegetti que é uma das maiores figuras da equipe e existiram questões de organização interna do clube que acabaram por fazer com que o Clayton Silva fosse preterido. A culpa não foi, de forma nenhuma, do jogador”, analisa.

Por fim, Diogo Boa Alma revelou que não tinha dúvidas que, no Rio Ave, o antigo camisa 9 do Vasco ia voltar a brilhar. “Ele está totalmente adaptado e cada vez mais maduro. A idade num avançado ajuda muito e ele está cada vez mais preparado para outros patamares”, concluiu o antigo diretor desportivo de Santa Clara e Casa Pia e que é, atualmente, comentarista no Canal 11, propriedade da Federação Portuguesa de Futebol.