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Quais os riscos para o Fluminense se John Kennedy não for reintegrado ao elenco?

Antes de mais nada, o futuro do atacante John Kennedy segue indefinido no Fluminense. Por isso, não está descartada uma negociação em definitivo do atacante. O jogador de 21 anos terá um conversa com o presidente Mario Bittencourt a fim de selar o seu futuro.

A expectativa é que o atleta siga afastado do restante do elenco. Com isso, ele teria que treinar separado do restante dos companheiros até a chegada de uma proposta de transferência. Por outro lado, este cenário pode implicar em alguns riscos para o próprio Fluminense.

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A reportagem da Agência RTI Esporte consultou o advogado Gustavo Lopes, especializado em Direito Desportivo, para entender quais os desafios do Tricolor das Laranjeiras, caso decida pela não reintegração do atacante ao grupo.

Para o jurista, primeiro será entender qual o órgão competente para julgar os casos relacionados ao contrato firmado por John Kennedy e o Fluminense. Se for a Justiça do Trabalho, o clube corre um grande risco de perder o camisa 9 e, ainda, ser condenado por assédio moral.

“Corre-se o risco da Justiça do Trabalho entender (esse afastamento) como assédio moral. Isso poderia levar o John Kennedy, de errado a certo. Ele poderia, na Justiça do Trabalho, pedir um rescisão indireta do contrato por culpa do Fluminense. Então, ele teria ”passe livre” para assinar com outros clubes”, alertou o Gustavo Lopes.

No entanto, o advogado afirma que em caso de competência contratual seja da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), o Fluminense não seria obrigado a reintegrar o atacante.

“Acredito que na CNRD, como está presente o maior conhecimento das peculiaridades e das especificidades esportivas, há uma chance real do clube não ser compelido a reintegrar o atleta ou arcar com eventual rescisão por culpa do clube”, finalizou.

Relembre o caso

Os atacantes John Kennedy e Kauã Elias, o volante Alexsander e o meia Arthur foram afastados da delegação do Fluminense que viajou para os jogos contra o Cerro Porteño, pela Copa Libertadores da América, e o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro.

Os jogadores organizaram uma festa no hotel de concentração do Fluminense na noite de sexta-feira, 19, véspera do clássico contra o Vasco, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O clube só ficou sabendo do ocorrido depois da partida, quando um funcionário do hotel fez a denúncia.

A diretoria tricolor analisou as imagens e, junto à comissão técnica, decidiu afastar os jogadores. Apesar disso, os atletas envolvidos tiveram que se apresentar no Centro de Treinamento Carlos Castilho para cumprir a programação de treinos.

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