Qual é o esporte favorito do papa Leão XIV? O que sabemos

FOTO: DIVULGAÇÃO/VATICANO

Antes de mais nada, a eleição de Robert Francis Prevost como papa Leão XIV nesta quinta-feira (8) simboliza um marco histórico para a Igreja Católica. Nascido no subúrbio de Chicago, o novo pontífice não apenas carrega o peso espiritual de liderar milhões de fiéis, como também traz no coração uma paixão profundamente humana: o beisebol. Mais precisamente, os sofridos e fiéis torcedores do Chicago Cubs.

Qual é o esporte preferido do novo papa?

Diferentemente de Francisco, seu antecessor argentino e fanático pelo San Lorenzo, Leão XIV nutre uma devoção pelo clube que passou mais de um século sem levantar um título. A história dos Cubs se mistura com lendas como a da “Maldição do Bode”.

O estigma, supostamente foi lançado em 1945 após o dono de um bar ser impedido de entrar no estádio com seu bode de estimação. A sina só terminou em 2016, quando o time quebrou o jejum de 108 anos e venceu a World Series.

Ao mesmo tempo, a notícia de que o papa é torcedor do time local movimentou as redes sociais: “Agora temos apoio divino!”, escreveu um torcedor no X (antigo Twitter). A imprensa americana também embarcou na euforia. O jornal The Times brincou: “Agora você sabe que ele se importa com os menos afortunados”. Afinal, ser fã dos Cubs sempre exigiu fé.

Além disso, com 69 anos, Leão XIV é um homem de diálogo e justiça social. Missionário por décadas no Peru, destacou-se como líder espiritual próximo das comunidades mais vulneráveis. No Vaticano, antes de ser eleito papa, presidia o Dicastério para os Bispos, órgão que indica nomes ao episcopado em todo o mundo. Sua escolha representa continuidade às reformas de Francisco, mas com sotaque americano e um boné dos Cubs no imaginário popular.

A final, o que disse o novo papa?

Logo na sua primeira aparição pública, o papa destacou seu compromisso com a paz e a unidade dos povos, além de homenagear Francisco. Ao adotar o nome Leão, referiu-se a Leão XIII, defensor dos direitos dos trabalhadores no século XIX. Mas foi o aceno à cidade natal e à torcida dos Cubs que mais mexeu com o coração de fãs, religiosos e esportivos, ao redor do mundo.

Por fim, em tempos em que líderes precisam parecer humanos, Leão XIV chega ao papado com um sorriso tímido, gestos firmes e um passado de arquibancada. Se o Vaticano agora tem um papa torcedor, quem sabe os Cubs também tenham um novo milagre reservado. Porque, no fim das contas, fé e beisebol têm mais em comum do que parece.

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