Quem será o novo técnico do Atlético-MG? Entenda o que pensa a diretoria sobre Luís Castro e outros nomes disponíveis
Antes de mais nada, a diretoria do Atlético-MG espera definir nos próximos dias o nome de seu novo treinador. Internamente a avaliação é de que o clube não pode perder mais tempo para começar o planejamento para a temporada de 2025.
A Agência RTI Esporte apurou que o cenário ideal seria acertar com o substituto de Gabriel Milito antes do natal. O Galo conversa somente um nome neste momento: Luís Castro. Ele é visto como o ideal pelo comando alvinegro para a função.
As partes debateram nos últimos dias os pontos decisivos para um eventual acerto. A negociação com Luís Castro, por exemplo, é muito mais profunda. Em outras palavras, vai muito além do salário, luvas, premiação e montagem da comissão técnica.
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O português, que comandou recentemente o Al Nassr, da Arábia Saudita, quer estabilidade no cargo. Ele pretende fazer um projeto de longa duração. A ideia é realizar um trabalho que dê retorno técnico, esportivo e financeiro ao clube.
Além disso, Luís Castro pediu uma verba significativa para gastar com reforços. No entendimento do treinador, o Galo tem um elenco acima da média e que poderia ter ficado entre os seis primeiros colocados na Série A do Campeonato Brasileiro.
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No entanto, ele indiciou a necessidade de se contratar de quatro a cinco jogadores, não necessariamente da primeira prateleira do futebol, para qualificar o elenco alvinegro. A ideia é impedir com que o Atlético-MG gaste mais do que o necessário.
Assim, a venda de dois ou três jogadores será fundamental. O atacante Paulinho, que interessa ao Palmeiras, é visto como uma boa fonte de renda. Isso porque há o entendimento entre treinador e diretoria que o dinheiro da venda, se bem aplicado, poderá render bons reforços.
Ainda segundo apurou a reportagem, Luís Castro é o único nome de consenso entre os donos da SAF Atlético-MG. Há o entendimento de que “o português vale cada centavo”. Mas, isso não quer dizer que o clube seja obrigado a comprometer seu orçamento na vinda dele.
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O argumento é de que contratando uma comissão técnica que custará quase R$ 3 milhões por mês, o Atlético-MG ficaria de mãos atadas para realizar contratações no mercado da bola. Porém, no alto comando alvinegro há quem pondere e diz que o clube precisa gastar.
Desde a saída de Gabriel Milito, o Atlético-MG sondou três treinadores brasileiros. Fabio Carille deseja ir trabalhar na Arábia Saudita, Renato Portaluppi é considerado caro por causa do salário na “casa do milhão” e Tite negocia sua ida para à Europa.
Os mais conservadores, no entanto, pedem à volta de Cuca e exaltam o fato de ele ter comandado o time na conquista da Copa Libertadores da América (2013), do Campeonato Brasileiro (2021) e da Copa do Brasil (2021). Ele, porém, vem sendo tido como carta fora do baralho.
