Antes de tudo, o Flamengo está na final da Libertadores 2025. Após vencer o Racing por 1 a 0 no Maracanã, o Rubro-Negro segurou o empate sem gols em Avellaneda. Com isso, confirmou a vaga na decisão que será dia 29 de novembro, em Lima, no Peru. O destaque da noite desta quarta-feira, 29, foi o goleiro Agustín Rossi. O argentino brilhou com defesas decisivas e garantiu a classificação.
Mesmo com um jogador a menos desde os dez minutos do segundo tempo, após a expulsão de Plata, o time de Filipe Luís mostrou disciplina tática e sangue-frio para conter a pressão argentina. A vaga consagra a força defensiva da equipe e mantém vivo o sonho do tetracampeonato.
Como foi o primeiro tempo?
O jogo em Avellaneda começou com o Racing tentando impor pressão desde os primeiros minutos, enquanto o Flamengo apostava em transições rápidas. A equipe argentina chegou com perigo em cruzamentos, mas esbarrou em boas intervenções de Rossi. Aos poucos, o Rubro-Negro se organizou, explorando os espaços deixados pelos laterais adversários e levando perigo em jogadas de Luiz Araújo e Carrascal.
Aos 10 minutos, Luiz Araújo quase abriu o placar em belo chute de fora da área, e na sequência, Rossi fez defesa espetacular em cabeceio de Conechny. O jogo ganhou intensidade, com boas chegadas dos dois lados. Cambeses salvou o Racing em finalização de Varela, enquanto o Flamengo mostrava mais qualidade nas trocas de passe e domínio territorial no meio-campo.
Nos últimos cinco minutos, o Racing voltou a insistir em bolas aéreas, mas parou na firme defesa do Flamengo. Solari e Martínez desperdiçaram boas oportunidades, e o clima ficou tenso após uma confusão entre Carrascal e Mura. Apesar da pressão da torcida argentina, o time de Tite se manteve sólido e levou o empate sem gols para o intervalo com postura segura e controle emocional.
Como foi o segundo tempo?
O segundo tempo começou com o Racing mantendo a postura ofensiva e tentando pressionar o Flamengo pelos lados. Rossi, novamente, apareceu com segurança nas bolas cruzadas e em finalizações perigosas de Almendra e Martínez. O jogo mudou de rumo aos 10 minutos, quando Plata foi expulso por agressão em Rojo, deixando o Rubro-Negro com um a menos e forçando o técnico Filipe Luís a reorganizar o time defensivamente.
Com um jogador a mais, o Racing se lançou ao ataque. Vergara, Almendra e Rojas buscaram espaços, mas pararam em uma atuação impecável de Rossi e na firmeza de Léo Pereira, que se multiplicava na zaga. O Flamengo, mais retraído, apostava em Bruno Henrique para segurar a bola e aliviar a pressão, enquanto os argentinos acumulavam escanteios e cruzamentos sem sucesso.
Por fim, o clima foi de pura tensão até o apito final do chileno Piero Maza. O Racing colocou o goleiro Cambeses na área, mas nem assim conseguiu furar a defesa rubro-negra. Rossi voltou a brilhar em chute de Vietto e garantiu o 0 a 0 que classificou o Flamengo para a final da Libertadores. O time mostrou maturidade, resistência e espírito copeiro para segurar o resultado em Avellaneda.




