Radar da seleção brasileira: Veja números de Carlos Augusto da Internazionale Lateral tem sido peça consistente para Simone Inzaghi e pode voltar ao radar da CBF

Discreto, mas decisivo. Assim tem sido a temporada de Carlos Augusto com a camisa da Internazionale, numa das campanhas mais consistentes do futebol europeu em 2024/2025. Com atuações regulares e de alta intensidade, o lateral-esquerdo tem sido uma peça importante no elenco de Simone Inzaghi.
Até agora na temporada, Carlos Augusto participou de 42 jogos oficiais pela Internazionale. Nesse meio tempo, acabou somando uma média de 57 minutos por jogo (2360 no total). Nesse percurso, marcou três gols e deu cinco assistências.
Além disso, o lateral formado no Corinthians tem se mostrado extremamente versátil. Seja atuando como lateral em uma linha de quatro, seja como ala num sistema com três zagueiros, Carlos Augusto, que já conquistou quatro troféus na carreira tem entregado constância e disciplina tática.
Com a Internazionale na segunda colocação a Série A Italiana, mas a apenas 3 pontos do Napoli com três rodadas ainda por disputar, a importância de jogadores como ele só cresce. Para completar, o clube também está garantido na final da Liga dos Campeões da Europa, o que reforça o nível de exigência em que o lateral está inserido.
Carlos Augusto: solidez, regularidade e inteligência em destaque
Atuando em um dos principais campeonatos do mundo, Carlos Augusto tem acumulado argumentos fortes para voltar a ser lembrado nas convocações da seleção brasileira. Ao longo da carreira, o defensor representou o país somente duas vezes. Seja como reserva imediato ou alternativa tática, o lateral entrega exatamente o que se espera de um jogador de Seleção: solidez, regularidade e inteligência em campo.
Por fim, com a Seleção ainda sem técnico definido, Carlos Augusto pode perfeitamente estar entre os nomes observados para os próximos compromissos internacionais. Com números consistentes e papel relevante em uma equipe de ponta, o lateral da Inter de Milão mostra que merece, ao menos, voltar ao radar da CBF.
*André Freixo, enviado especial da Agência RTI Esporte, direto de Portugal