Radar da seleção brasileira: Veja números de Éderson pelo Atalanta Meia acumula estatísticas sólidas e espera agradar ao futuro técnico da seleção brasileira

Antes de tudo, é importante destacar que, mesmo sem definição sobre quem será o novo técnico da seleção brasileira, há jogadores que seguem em alta e fazem por merecer um lugar no radar da comissão técnica. Um desses nomes é Éderson, meio-campista da Atalanta, da Itália.
Desta forma, aos 25 anos, o jogador que iniciou sua formação no Desportivo Brasil e passou por Cruzeiro, Corinthians e Fortaleza antes de seguir para a Europa, vive uma temporada sólida em 2024/2025. Isso porque Éderson tem construído um caminho de crescimento constante desde à época de Salernitana.
Ao todo, o camisa 13 disputou 47 partidas oficiais nesta temporada, com cinco gols marcados. Esteve presente em competições de alto nível, como a Liga dos Campeões, Supercopa Europeia, Liga Italiana, Copa da Itália e Supercopa Italiana — o que demonstra sua consistência e relevância no elenco da Atalanta.
Além disso, vale lembrar que o volante já vestiu a camisa da seleção brasileira em três oportunidades, incluindo a Copa América de 2024. No entanto, sua última aparição pelo Brasil não foi das melhores: entrou em campo nos minutos finais da derrota por 4 a 1 para a Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo.
Éderson se tornou “Mestre” nos passes progressivos
Por outro lado, os dados estatísticos de Éderson são um indicativo claro de sua evolução. Nos passes progressivos, por exemplo, o atleta apresenta uma média de 6,79 por 90 minutos, com percentual de 86 em comparação com os meio-campistas das cinco grandes ligas europeias.
Em média, o brasileiro tenta 60 passes por jogo (com 78% de índice de risco) e acerta 87,1% das tentativas. Além disso, o meia mostra capacidade em lances individuais, com 0,88 dribles bem-sucedidos a cada 90 minutos e taxa de sucesso de 74%. Por fim, no campo defensivo, também se destaca com 1,27 disputas aéreas vencidas por jogo, atingindo 73% de aproveitamento.
*André Freixo, enviado especial da Agência RTI Esporte, direto de Portugal