Renato Gaúcho desabafa e diz que se fosse estrangeiro já estaria na Seleção Brasileira Técnico destacou bons resultados conquistados no comando do Tricolor; Renato ainda questionou comportamento da mídia

O técnico Renato Gaúcho, do Fluminense, avaliou o comportamento da imprensa ao avaliar o seu trabalho. O técnico se encontra nos Estados Unidos, onde disputa o Mundial de Clubes organizado pela Fifa.
Conforme o treinador, a imprensa brasileira tem dado maior importância aos técnicos estrangeiros. Renato Gaúcho citou como exemplo a seleção brasileira, hoje comandada por um italiano, Carlo Ancelotti.
“Muitas vezes, agora faço uma crítica construtiva, a imprensa brasileira não valoriza o treinador brasileiro. Não são todos. Gosta é de valorizar um gringo. Mas eu queria ver um gringo fazer o trabalho que eu estou fazendo no Fluminense . “Tem de estar na seleção brasileira”, esse seria o discurso. Mas quando é um treinador brasileiro…”, lamentou.
O Fluminense pode ser considerado a grande surpresa entre os brasileiros que disputam o Mundial de Clubes. Enquanto Flamengo e Botafogo foram eliminados, o Tricolor permaneceu vivo na competição.
“Eu me vejo sempre muito forte. Vou explicar: muita gente fala, no bom sentido, que o Fluminense é o patinho feio. Que o Fluminense não tem o dinheiro dos outros clubes, mas eu confio no nosso grupo. Não vou mentir: o nosso grupo não tem a mesma qualidade desses outros grandes clubes. Mas o Fluminense está nas quartas. Então, eu gostaria de me colocar no lugar desses treinadores aqui fora”, revelou.
Renato Gaúcho citou menor investimento no Fluminense
Por fim, Renato Gaúcho citou um menor investimento no Fluminense em comparativo com os times milionários da Europa. Conforme o técnico, o bom desempenho do Tricolor está associado a dedicação e ao trabalho praticado nas Laranjeiras.
“Não vou citar os nomes dos clubes, mas esses quatro grandes clubes do mundo, com tudo o que eles têm e com o plantel que eles têm. Podendo mudar o esquema a toda hora, com uma qualidade imensa. Às vezes, você não sabe quem é o titular, se é quem está no campo ou no banco. Aí, sim, é bom de se trabalhar. Aí, sim, se torna fácil trabalhar. Então, eu gostaria de estar no lugar de um treinador desses. E gostaria, apesar de todos os méritos deles, eu os admiro, que um desses considerados os melhores do mundo viesse treinar um time no Brasil. E que desse resultado.”, concluiu.
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