Renato Paiva abre o jogo sobre John Textor, Artur Jorge, Botafogo e mais; confira Técnico português conta tudo sobre os primeiros tempos no Fogão

Antes de mais nada, Renato Paiva foi contratado pelo Botafogo após as conquistas da Copa Libertadores da América e Campeonato Brasileiro. Ele chegou com a missão de substituir Artur Jorge que acertou com o Al-Rayyan, do Catar.

Em entrevista exclusiva ao jornal português “A Bola”, Renato Paiva, revelou detalhes sobre sua chegada ao Clube da Estrela Solitária, os desafios que tem enfrentado e também a adaptação ao futebol brasileiro após breve passagem pelo Bahia.

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“O desafio é tentar que o coletivo absorva as características de quem chegou, encaixar as peças, aproveitando o trabalho do Artur Jorge, dentro de uma ideia de jogo que não tem grandes mudanças. Sou hoje um treinador muito mais preparado, ainda que sejam realidades diferentes”, revelou.

Além disso, Renato Paiva abordar sobre a sua relação com o John Textor, dono da SAF Botafogo, grande entusiasta da sua contratação. O treinador português mostrou-se muito à vontade ao falar da relação com o investidor norte-americano.

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“John tem um percurso de vida extraordinário, é um visionário, com coisas de génio, mas acima de tudo acredita muito no trabalho e tem muita paixão pelo futebol. A minha entrevista com ele foi a discutir pressão e contrapressão, ataque e defesa. É muito afável mas exigente”, lembra.

Com todos esses desafios pela frente, Renato Paiva mantém-se determinado a levar o Botafogo a novas conquistas nesta temporada. Além disso, o treinador faz questão de respeitar o legado deixado por seu compatriota Artur Jorge.

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“Falámos por mensagem. Fomos colegas de turma no UEFA Pro e temos boa relação. Ele disse que estava tudo tranquilo, que tinha orgulho de eu ser o sucessor dele e trocamos ideias rápidas”, relembrou a conversa com o antigo treinador alvinegro.

Por fim, o português reconheceu que Flamengo e Palmeiras são os principais favoritos para vencer o Brasileirão: “Na teoria e no investimento, sim, mas como a teoria muitas vezes é contrariada pela prática, nós queremos mostrar, na prática, que somos melhores que eles”, finalizou.

*André Freixo, enviado especial da Agência RTI Esporte, direto de Portugal