Foto: Vitor Silva/Botafogo
O Botafogo estreou com vitória no Mundial de Clubes ao superar o Seattle Sounders pelo placar de 2 a 1. Agora, para avançar às oitavas de final, o Glorioso ainda terá confrontos contra Paris Saint-Germain e Atlético de Madrid, dois dos principais clubes europeus da atualidade. Assim, o técnico Renato Paiva já avalia o que será necessário fazer para diminuir um pouco do favoritismo dos times europeus.
Segundo o treinador do Botafogo, em termos estruturais, o futebol brasileiro não fica tão em desvantagem. No entanto, a Europa evoluiu em algumas questões que envolvem entendimento dos atletas, além de um calendário mais bem estruturado e organizado.
“Vou dar um exemplo de quando cheguei ao Independiente del Valle. Quando chegamos, tentamos profissionalizar mais a equipe. Aquilo que começamos a fazer foram coisas simples como controlar a alimentação e pesar os jogadores. Fomos convencendo os jogadores sobre os motivos daquilo e como poderia afetar no rendimento deles. Acho que tem a ver um pouco com hábitos. O que encontrei em termos de estrutura no Bahia e aqui no Botafogo, não vejo diferença nenhuma do que há na Europa”, disse Paiva.
Outro ponto importante abordado por Renato Paiva também destaca a mentalidade do atleta brasileiro ou sul-americano de modo geral. Para o treinador do Botafogo, algumas questões atrapalham o verdadeiro desenvolvimento.
“Aquilo que se faz na Europa em relação a treinos é exatamente igual aqui. Talvez o poder financeiro faça uma grande diferença. Por algum motivo os jogadores aqui querem todos ir para a Europa, talvez pela questão financeira e pelas grandes competições que temos no exterior. É muito mais fácil um jogador sul-americano querer ir para a Europa do que um europeu querer ir para a América do Sul. Mas vemos muita coisa boa aqui no Brasil”, disse Paiva, que completou.
“Temos que pensar todos em melhorar o desenvolvimento individual dos jogadores. O jogador para mim desenvolve no treinamento. Quanto mais treinar, repetir, errar e for corrigido, melhor ele vai ser. Por aí é que temos que ir. Os talentos jovens vão logo para a Europa. O Brasil é o maior e melhor país que gera jogador de futebol, mas não consegue desenvolver o talento individual. Aqui joga-se demais e treina-se de menos”, avaliou Renato Paiva.
Por fim, Renato Paiva explicou que a diminuição no número de jogos da temporada brasileira também se faz necessária. O treinador português fez uma comparação com o que acompanhou no futebol português e acredita que o elevado número de jogos tem um efeito negativo num modo geral.
“Os jogadores saem daqui e vão enfrentar atletas que jogam menos, mas treinam mais. Na Europa também se joga quarta e domingo, mas não é em todas as semanas seguidas. Existem intervalos de semanas apenas para treinos. Acredito que precisamos fazer isso aqui no Brasil também”, finalizou Renato Paiva.
Após estrear com vitória no Mundial de Clubes, o Botafogo já está focado no próximo compromisso. A equipe entra em campo na quinta-feira, 19, quando enfrentar o Paris Saint-Germain, no Rose Bowl. A bola vai rolar às 22h (de Brasília). Por último, o Glorioso enfrenta o Atlético de Madrid, no mesmo estádio, mas no dia 23 de junho, às 16h (de Brasília).
Notícia atualizada em 16/06/2025 14:54
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