Foto: Instagram / Ronaldo
Antes de mais nada, Ronaldo Fenômeno está empenhado em sua pré-campanha para presidir a CBF a partir de 2026. Nesse sentido, o ex-jogador e Campeão do Mundo com a Seleção Brasileira em 2002, enviou uma carta para a Fifa, Conmebol, CBF e clubes da primeira e segunda divisões do futebol brasileiro.
Como pré-candidato à presidência da entidade máxima do futebol brasileiro, ele entende que a eleição precisa ser acompanhada presencialmente. Por isso o contato com as entidades que comandam o futebol da América do Sul e do Mundo. Além disso, na carta, o antigo dono da SAF do Cruzeiro pediu que a eleição seja marcada com 30 dias de antecedência.
Nesse sentido, é necessário ressaltar que Ednaldo Rodrigues comandará a CBF até março de 2026. Com isso, de acordo com o regimento interno a nova eleição já poderá ser convocada a partir de março deste ano. Ednaldo chegou a ser afastado do cargo em 2024. Contudo, na última semana o STF homologou o acordo que prevê a permanência do atual presidente até o fim do seu mandato.
Antes de qualquer coisa, para conseguir sair da figura de pré para candidato de fato Ronaldo Fenômeno precisará do apoio de pelo menos quatro federações e quatro clubes. Só assim, ele terá viabilidade para formar uma chapa e se lançar oficialmente. Assim, é importante dizer que caso consiga, ele terá quebrado um tabu que já dura desde 1989.
Isso porque, a última vez que a CBF teve uma eleição com dois candidato aconteceu naquele ano. Na ocasião Ricardo Teixeira como oposição e apoiado por João Havelange, venceu Nabi Abi Chedid, que era o candidato do presidente Giulite Coutinho.
Por fim, é importante lembrar que o colégio eleitoral do futebol brasileiro é formado pelas 26 federações estaduais e a do Distrito Federal, que têm voto com peso três, pelos 20 clubes das Série A (peso dois) e pelos 20 clubes da Série B (peso 1).
Veja a carta completa de Ronaldo Fenômeno
“Prezados Senhores,
Conforme comuniquei publicamente, pretendo me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito. Preocupa-me, no entanto, a falta de transparência e segurança jurídica no processo eleitoral, que pode comprometer a imparcialidade e a legitimidade das eleições.
É notório que, com o estatuto vigente, o presidente em exercício tem controle absoluto de todo o processo – o que, por si só, nos distancia das condições de concorrência leal e isonômica. Além de não contribuir para a integridade do pleito, o modelo dificulta (quiçá, impede) o surgimento de candidaturas alternativas.
Ademais, a crise dos últimos anos no comando da CBF, marcada por uma série de interferências externas e disputas judiciais incompatíveis com a autonomia e grandeza da entidade, maculou sua reputação a nível mundial e colocou em risco a sua independência.
Se existe um fato incontestável nesses anos de imbróglio – que, inclusive, antecede a atual gestão – é que essa sucessão de acontecimentos gerou um sentimento coletivo de insegurança jurídica e afetou negativamente a credibilidade da confederação.
Faltam menos de 16 meses para a próxima Copa do Mundo – chegaremos a 2026 com um jejum de 24 anos sem o título – e tudo que o futebol brasileiro não precisa agora é passar por um processo eleitoral de legitimidade duvidosa. O que precisamos é de tempo para dar voz e espaço aos clubes. Que, unidos, são ainda mais fortes; para escutar as federações em prol de melhorias nas competições e desenvolvimento do esporte em seus estados. Para que a força da visão compartilhada, no alinhamento estratégico, nos conduza à mudança.
À luz dessas preocupações, solicito que a data para as próximas eleições – cujo prazo estatutário é de um ano a partir de 23 de março de 2025 – seja definida com antecedência mínima de um mês, a fim de assegurar a organização e participação dos interessados.
Solicito ainda que o pleito seja supervisionado presencialmente pela FIFA e pela CONMEBOL. Para dar mais transparência e segurança jurídica ao processo eleitoral, bem como alinhamento aos princípios internacionais de governança no futebol. Está nas mãos do colégio eleitoral a oportunidade e a responsabilidade de atender à urgência de um choque de gestão na CBF, que comece por restaurar a confiança na instituição e seja sustentável no longo prazo. Reitero minha completa disposição colaborativa para a reconstrução da credibilidade e proteção do futuro da entidade. O futebol brasileiro é patrimônio público – cabe a nós defendê-lo.”
Notícia atualizada em 24/02/2025 22:18
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