Saiba por que John Textor, dono da SAF Botafogo, estuda vender participação no Crystal Palace
O empresário americano John Textor, que no Brasil ficou conhecido por ter se tornado o acionista majoritário da SAF do Botafogo, está muito próximo de retirar os seus investimentos do Crystal Palace, clube que disputa a primeira divisão do futebol brasileiro. O empresário tem 45% das ações do clube britânico.
A Agência RTI Esporte explica os motivos que levaram Textor a encaminhar a venda de suas ações no clube, assim como os principais interessados. Além disso, como poderá ficar o Crystal Palace e a Eagle Football Holding, empresa de John Textor, caso as negociações sejam sacramentadas.
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Antes de mais nada é importante lembrar que já existe um acordo encaminhado com um grupo de investidores da Arábia Saudita e dos Estados Unidos. Esse grupo, aliás, é financiado pelos irmãos Mansoor e Haider Syed. Apesar disso, a proposta apresentada foi considerada baixa e um novo acordo já está em curso.
Acima de tudo, uma venda das ações de John Textor no Crystal Palace também depende da aprovação da Premier League. Somente desta maneira a venda poderá ser concretizada.
Ao mesmo tempo em que tem uma oferta em mãos, John Textor também considera a possibilidade de repassar sua ações ao Sportsbank, grupo liderado pelo banqueiro Keith Haris. Porém exite uma diferença entre as propostas, uma vez que Haris também deseja investir na Eagle Football, o que poderia facilitar o afastamento de Textor.
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Um dos motivos que fazem com que o americano tenha a inteção de se afastar no momento é a posição de coadjuvante do Crystal Palace na Premier League. Apesar dos investimentos, o clube não tem conseguido força o suficiente para disputar contra as principais equipes do futebol inglês. Aliás, Textor já falou abertamente que não tem paciência para não estar envolvido na luta por títulos.
Do mesmo modo existem também razões financeiras para John Textor tomar a decisão de se afastar da gestão do Crystal Palace. A Eagle Football registrou um déficit de 25,7 milhões de euros (R$ 170 milhões na cotação atual) ao fim da temporada 2023/24. Essa questão gerou problemas ao Lyon, que vem sendo impedido de inscrever novos atletas por conta da situação financeira.
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Por fim, a Eagle Football já anunciou um plano de recapitalização que visa a levantar US$ 1,1 bilhão (R$ 6,7 bilhões) como parte do processo para entrar na Bolsa de Valores de Nova York. O grupo tem até junho de 2025 para dar garantias financeiras que impeçam duras punições ao Lyon, sendo uma delas um rebaixamento para a segunda divisão.