Foto: Marcos Corrêa/PR
Primeiramente, Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na tarde desta quinta-feira (15). A decisão partiu do desembargador Gabriel Zefiro, da Justiça do Rio de Janeiro. Com isso, Fernando Sarney assume provisoriamente o comando da entidade.
Atualmente com 69 anos, Fernando Sarney ingressou na CBF em 1998 como diretor de relações governamentais. Desde então, ele se tornou uma presença constante no meio esportivo, chegando a integrar o Comitê Executivo da FIFA em 2015.
Reconhecido pela atuação diplomática, ele alia política e futebol, representando o Brasil em eventos internacionais. Fernando é filho do ex-presidente da República José Sarney (MDB) e irmão dos políticos Roseana Sarney e José Sarney Filho.
Além disso, é proprietário do Sistema Mirante de Comunicação, grupo de emissoras de rádio e TV no Maranhão. Na CBF, ocupou cargos importantes, como a vice-presidência, e atuou como representante brasileiro no Conselho da FIFA.
Agora à frente da presidência da CBF, Fernando Sarney terá a missão de convocar novas eleições em até 30 dias, conforme determinou o desembargador. A decisão que afastou Ednaldo anulou um acordo firmado no início deste ano.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu dois pedidos de afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. As solicitações partiram da deputada federal Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e do vice-presidente da entidade, Fernando Sarney.
Ambos alegam que a assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente da CBF, em um acordo assinado no começo de 2025, foi falsificada. Um laudo pericial anexado aos pedidos reforça essa acusação, indicando que a assinatura não é autêntica. Esse documento foi decisivo para o afastamento judicial de Ednaldo.
Desde o início da crise, Ednaldo Rodrigues se isolou dentro da CBF. Ele não recebeu apoio dos vice-presidentes nem dos presidentes das federações estaduais, que preferem aguardar os desdobramentos legais. Dessa forma, a falta de respaldo enfraquece sua permanência no cargo.
Além disso, Ednaldo acumulou desgastes ao não cumprir diversas promessas feitas após sua reeleição. Ele também promoveu mudanças no estatuto da entidade, o que desagradou parte do grupo dirigente. Por isso, a volta dele ao comando da CBF torna-se cada vez mais improvável.
No momento, não existe um nome de consenso para assumir a presidência da CBF nas próximas eleições. A ala mais conservadora da entidade defende a candidatura de Rubens Lopes, atual presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ). Lopes também atua como representante da CBF na Conmebol, o que reforça sua experiência e influência no futebol sul-americano.
Além de Rubens Lopes, outro nome forte para a disputa é Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF). Bastos tem grande peso nos bastidores do futebol brasileiro e mantém forte ligação com os principais líderes da entidade nacional.
Por fim, essa disputa sinaliza que as próximas eleições podem ser bastante acirradas, refletindo as diferentes correntes internas da CBF. A indefinição atual mostra a complexidade do cenário político dentro da confederação e destaca a importância estratégica do cargo.
Notícia atualizada em 15/05/2025 23:31
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