Antes de mais nada, o Santos iniciou um movimento claro de ajuste financeiro e definiu que não irá reaproveitar jogadores fora dos planos do técnico Juan Pablo Vojvoda. A decisão envolve atletas emprestados que retornariam ao clube em 2026.
A Agência RTI Esporte apurou que três jogadores não se encaixam no projeto esportivo alvinegro para a próxima temporada. Os nomes em questão são Rodrigo Fernández, Vinícius Balieiro e Messias Silva.
Todos têm vínculo com o Santos, porém estavam cedidos a outras equipes. A diretoria optou por encerrar qualquer possibilidade de reintegração ao elenco principal, priorizando economia e reorganização interna.
Rodrigo Fernández, atualmente no Independiente, e Vinícius Balieiro, que atua pela Chapecoense, possuem contratos válidos até o fim de 2025. Ainda assim, o clube entende que os manter no elenco representaria um custo sem retorno esportivo imediato.
Por isso, o plano é buscar novas negociações ou liberar espaço na folha. Messias Silva, emprestado ao Goiás, segue o mesmo caminho. O zagueiro teve passagem recente pelo clube, mas não correspondeu às expectativas técnicas.
Dessa forma, o Santos decidiu que o retorno não faz sentido dentro do modelo proposto por Juan Pablo Vojvoda. Mesmo emprestados, esses jogadores ainda representam custos indiretos, como salários parcialmente bancados, encargos e depreciação de ativos.
Ainda segundo apurou a reportagem, Alexandre Mattos, diretor executivo do Vasco, vem trabalhando nos bastidores para evitar o inchaço do elenco. Afinal, Juan Pablo Vojvoda trabalha com grupos mais enxutos, competitivos e intensos.
Portanto, eliminar peças fora dos planos da comissão técnica ajuda a diretoria aumentar a margem de investimento no mercado da bola. Atualmente, o principal alvo do clube é Gabriel Barbosa, do Cruzeiro.
Economia abre espaço para reforços pontuais no Santos
Internamente, a avaliação é que a saída definitiva desses jogadores pode gerar economia significativa no começo de 2026. Os valores liberados na folha permitem ao Santos planejar contratações pontuais, com atletas mais compatíveis com o modelo de jogo desejado.
Assim, o clube aposta em decisões preventivas, reduz riscos financeiros e evita gastos desnecessários com jogadores fora dos planos de Juan Pablo Vojvoda. Para o Santos, gastar menos também é competir melhor.
