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Mundial de Clubes 2025: saiba com surgiu a lei que paralisa os jogos por mudança climática Diversos jogos foram interrompidos por incidência de raios e tempestades

Antes de mais nada, devemos mencionar que ao menos 4 jogos do Mundial de Clubes foram paralisados por questão climáticas. Vale lembrar que a partida entre Benfica e Auckland City ficou paralisada por mais de duas horas. A partida entre Palmeiras e Al Ahly também foi paralisada devido a riscos de tempestade na região. Além disso, Ulsan HD é Mamelodi Sundowns teve um atraso de uma hora para o pontapé da partida, após uma tempestade de raios cair na região do jogo, todos os jogos foram na fase de grupos.

“A Regra dos 30-30”

Uma das regras mais conhecidas é a chamada “Regra dos 30-30” para raios. Se o intervalo entre o relâmpago e o trovão for de 30 segundos ou menos, o jogo deve ser imediatamente interrompido, e todos devem buscar abrigo. Assim, a comissão responsável por jogos, como no Mundial de Clubes, só pode retomar a partida após 30 minutos sem novas ocorrências. Atletas que foram atingidos por raios durante treinos e jogos levaram à implementação dessa política nos anos 2000, após suas mortes.

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Na prática, essas medidas já salvaram vidas. Estados como Geórgia e Arkansas, que implementaram protocolos rigorosos a partir de 2012, não registraram mais mortes por insolação em esportes escolares. No caso dos raios, escolas que seguem a “Regra dos 30-30” reduziram drasticamente os acidentes. A ciência e a prevenção funcionam, desde que aplicadas de forma rigorosa.

Condições climáticas que chegam a causar fatalidades

Essa história do calor extremo e dos esportes ao ar livre nos Estados Unidos não é recente. Existem diversos casos, principalmente em escolas e universidades onde vários jovens chegaram a morrer. Conforme a Fox Baltimore, ao menos seis garotos morreram em agosto de 2024 devido a forte condição climática. De acordo com, os dados de 2024, Flórida, Louisiana, Oklahoma, Kansas e Missouri são os 5 estados com a maior concentração de relâmpagos por metro quadrado.

Outra diretriz importante se volta para o calor extremo. Desde a morte do jogador da NFL Korey Stringer em 2001, que morreu devido a complicações de insolação durante o treino de verão. Com isso, houve um movimento nacional para criar políticas obrigatórias de prevenção à insolação. Vários estados americanos passaram a adotar limites de temperatura, pausas obrigatórias para hidratação, uso do índice WBGT (Temperatura de Globo de Bulbo Úmido) e, em casos críticos, o cancelamento de atividades.

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Situação raramente vista em um jogo de futebol

Agora, algo raramente visto aconteceu no confronto entre Mamelodi Sundowns e Borussia Dortmund, na primeira fase do Mundial de Clubes. Os jogadores reservas do time alemão assistiram o primeiro tempo do jogo de dentro do vestiário. Assim, fugindo do calor extremo de 32ºC em Ohio. Apesar disso, para o segundo tempo, os jogadores reservas foram para o banco, porém, levaram guarda-chuva para usar como proteção do sol.

Por fim, para o Mundial de Clubes, os riscos são enormes. Estádios em cidades como Miami, Filadélfia e Orlando registram, em junho e julho, temperaturas próximas ou superiores a 32°C. Dessa forma, sendo considerado um nível perigoso para o desempenho físico e a saúde de atletas. Em eventos recentes, como a Copa América 2024,em um jogo entre Peru X Canadá um bandeirinha desmaiou durante uma partida em Kansas City devido ao calor.

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