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Thiago Silva no Fluminense: títulos e recordes na Europa

Aos 39 anos, o zagueiro Thiago Silva vai retornar ao futebol brasileiro e ao Fluminense. Depois de fazer uma carreira bem consolidada na Europa, durante 16 anos, o jogador que disputou quatro Copas do Mundo e conquistou títulos por onde passou, terminou seu ciclo na Europa e, conforme prometido ao sair, retornou ao Rio de Janeiro.

O defensor chegou ao Fluminense em 2006 após passar por problemas graves em sua primeira passagem na Europa. O atleta foi comprado pelo Porto, de Portugal, em 2004 e não se firmou. Acabou emprestado ao Dínamo Moscou, da Rússia.

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Devido ao frio o que era um problema respiratório se transformou em uma tuberculose tendo que ficar alguns meses internado. No Tricolor das Laranjeiras, o jogador acabou ajudando na conquista do inédito título da Copa do Brasil em 2007.

Depois disso fez parte do elenco vice-campeão da América em 2008. Devido suas atuações acabou recebendo o apelido de “Monstro” dos torcedores. Ao fim de 2008 foi negociado para o Milan. Nessa passagem, Thiago atuou em 146 jogos e marcou 14 gols.

Carreira na Europa

Contratado como uma promessa para a defesa, Thiago chegou ao Milan por 8 milhões de euros na época. O brasileiro só integrou o time principal no meio do ano de 2009, já que o Milan tinha atingido o número limite de estrangeiros sem passaporte da União Europeia naquela ocasião.

Logo na primeira temporada de disputa do Campeonato Italiano conseguiu conquistar o título. Outro campeonato foi a Supercopa da Itália em 2011. O jogador começou a cair nas graças dos torcedores rossoneri. Thiago caiu no gosto de todos do clube, principalmente, após recusar uma oferta do Barcelona e seguir no clube.

Como prêmio na ocasião, o zagueiro foi capitão do time em alguns jogos, o primeiro no fim de novembro de 2011. A saída do brasileiro do clube italiano foi complicada. Após recusa de uma proposta de 46 milhões de euros, o que foi a maior oferta para um zagueiro no futebol naquela altura, o PSG seguiu tentando a contratação até que conseguiu.

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Obviamente que os torcedores do Milan não gostaram da atitude do jogador que tinha dado uma entrevista afirmando que não sairia do clube, mas não teve como segurá-lo. Thiago deixou o Milan após 119 partidas, marcando seis gols e dois títulos conquistados.

Ao chegar no PSG não demorou para se tornar um ídolo dos torcedores, algo comum pelos clubes que passou. Logo se tornou um líder da equipe e capitão do time. Foram sete conquistas de Campeonato Francês. Todavia, toda essa hegemonia local não refletia na Europa, já que o PSG não conseguiu conquistar a Liga dos Campeões.

Na única vez que chegou na final da competição, na temporada 19-20, no meio da pandemia de Covid-19, a equipe foi derrotada pelo Bayern de Munique. Curiosamente, esse foi o último jogo disputado por Thiago Silva no clube, já que não teria seu contrato renovado com o clube francês.

O defensor queria continuar, mas o clube decidiu pela sua saída. Thiago saiu da França deixando grandes marcas no clube. Foram 315 jogos e 17 gols marcados, jogador que mais usou a braçadeira de capitão e o que mais conquistou títulos, 25 no total.

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Sem custos, o Chelsea foi o último clube dele na Europa. O jogador chegou em agosto de 2020 após o fim do contrato com o PSG. Logo de cara, em 2021, um ano repleto de conquistas. A tão sonhada Liga dos Campeões, a Supercopa da Uefa e o Mundial de Clubes. Com boas atuações, o zagueiro teve seu contrato estendido.

Pelo clube inglês, Thiago fez sua centésima partida na Liga dos Campeões, em 2022. O jogador disputou 14 vezes a competição, sendo o quinto brasileiro a chegar nessa marca. Mesmo vencendo a principal competição do continente, o defensor não teve a mesma sorte em solo britânico.

Em duas finais da Copa da Liga Inglesa foram duas derrotas. Sempre cogitado no Fluminense, Thiago Silva, mais uma vez, teve seu contrato estendido em 2023 até o fim da temporada deste ano. Em março soube que não teria seu contrato renovado. Em Londres foram mais de 130 jogos e cinco gols marcados pelo Chelsea.

Seleção Brasileira

Outra marca deixada por Thiago Silva foi na seleção brasileira. O defensor esteve presente em quatro Copas, entrando em campo em três delas, Copas Américas, Copa das Confederações, Eliminatórias e Jogos Olímpicos. Ao todo foram 121 jogos e 7 gols com a camisa amarelinha.

Na Copa de 2010 ficou na reserva da seleção na África do Sul. A dupla titular foi Lúcio e Juan e não teve sequer nenhum minuto na competição. Logo depois, com Mano Menezes, foi convocado e foi titular em um amistoso tendo David Luiz como companheiro de zaga.

Assumiu a braçadeira de capitão da equipe em 2011. Foi capitão da seleção olímpica em 2012, nos jogos de Londres. E conquistou seu primeiro título na Copa das Confederações de 2013, no Brasil. Na Copa de 2014 no Brasil foi lembrado cair no choro antes da disputa por pênaltis contra o Chile, nas oitavas de final.

No fatídico 7 a 1 para a Alemanha, desfalcou a equipe devido a suspensão por cartão amarelo. Após a Copa e com o retorno de Dunga como treinador, o clima não era dos melhores após perder a braçadeira de capitão. Já com Tite, em 2016, Thiago retornou melhor para a seleção.

Na Copa de 2018, na Rússia, disputou os cinco jogos, até a eliminação nas quartas para a Bélgica. Na ocasião, foi capitão da equipe em duas partidas. Pelas Eliminatórias para a Copa de 2022, Thiago completou 100 jogos com a camisa da seleção em setembro de 2021. A última Copa foi em 2022. O defensor foi o segundo jogador com mais minutos pela seleção, atrás apenas de seu companheiro de zaga, Marquinhos. Thiago disputou quatro jogos.

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