Foto: Reprodução
A sede do Corinthians, no Parque São Jorge, acabou fechada por torcedores organizados nesta terça-feira, 03. O protesto teve como base o que chamam de “má administração” do clube. Membros das principais torcidas — Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão Nove, Estopim da Fiel, Coringão Chopp e Fiel Macabra — ocuparam o local e trancaram os portões em um ato simbólico.
Aliás, em nota conjunta, os grupos afirmaram que a ação é um “ato de resistência contra o sistema político que vem prejudicando o Sport Club Corinthians Paulista há décadas”. Eles exigem reformas consideradas inegociáveis: o direito de voto para os membros do programa Fiel Torcedor, mudanças no Estatuto Social do clube e a responsabilização dos gestores que deixaram dívidas durante suas administrações.
Aliás, o protesto ocorre no após a decisão do Conselho Deliberativo que afastou o presidente Augusto Melo por meio de uma votação secreta. Desse modo, a reunião extraordinária contou com a presença de 236 conselheiros. Desse 234 votaram: 176 foram favoráveis ao impeachment, 57 contrários e um voto foi em branco.
Com a saída temporária de Melo, o primeiro vice-presidente, Osmar Stabile, assumiu interinamente o comando do clube.
Mesmo com o título do Campeonato Paulista, o Corinthians vem acumulando maus resultados em outras competições. Foi eliminado na fase preliminar da Libertadores e não chegou aos playoffs das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Por fim, na Copa do Brasil, enfrentará o Palmeiras nas oitavas. Pelo Campeonato Brasileiro, ocupa a 11ª colocação, com 15 pontos.
Notícia atualizada em 03/06/2025 21:48
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