Vasco aguarda antecipação de verba do patrocinador para quitar salário dos jogadores
A partida entre Vasco e Fortaleza, pela Copa do Brasil ganhou mais um ingrediente. O clube não pagou o direito de imagem dos jogadores que venceu no último dia 20. Essa é a maior parte do salário dos atletas. Isso porque, é normal que na carteira de trabalho conste um valor simbólico, enquanto a grande fatia vem como direito de imagem, fora dos parâmetros da CLT.
Nesse meio tempo é a primeira vez que a empresa atrasa os vencimentos dos jogadores. Vale lembrar que o salário previsto na CLT está em dia. A 777 comanda o futebol do Vasco da Gama desde 2022, e mesmo com muitas criticas e desconfianças nunca atrasou nenhum compromisso do departamento de futebol.
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A Agência RTI Esporte apurou com uma pessoa da diretoria associativa que o atraso já era esperado, e os jogadores foram comunicados. O detalhe é que aconteceu uma importante reunião na última semana envolvendo Lúcio Barbosa (CEO da SAF), e a diretoria comanda por Pedrinho, nesse encontro o diretor da 777 informou que o caixa estava zerado, e que não seria possível arcar com as responsabilidades financeiras do departamento de futebol durante esta semana.
Por outro lado, Lúcio Barbosa informou que os valores em atraso serão pagos a partir da próxima semana, quando o clube deve receber um adiantamento da nova patrocinadora máster (Betfair). Vale lembrar que a empresa pagará R$ 70 milhões por ano para estampar a sua marca em local nobre da camisa do Vasco.
Mesmo com a explicação e a antecipação da informação por parte da 777 Partners, Pedrinho tem feito contato frequente em busca de novas informações. Enquanto isso, a diretoria associativa aguarda a perícia solicitada pela justiça para entender a realidade do caixa da VascoSAF.
Por fim, com a crise na empresa, e a relação estremecida com a diretoria associativa, as partes tem encontrado dificuldade para manter um diálogo interno. Assim, vale lembrar que o Vasco aguarda o aporte de R$ 270 milhões que deve ser feito em setembro. Esse é o penúltimo, e o maior valor que será pago pela empresa ao clube pela compra das ações.
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