Vasco mantém planejamento e busca técnico mesmo após vitória com interino
O Vasco segue em busca de um técnico depois da vitória por 4 a 1 sobre o São Paulo no último sábado, 22, no Estádio de São Januário, pela 11ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Após uma nova conversa, a diretoria decidiu que Rafael Paiva seguirá como treinador interino.
A Agência RTI Esporte apurou que após uma reunião realizada no final da noite deste domingo, 24, o Vasco decidiu que seguirá em busca de um novo treinador no mercado da bola. Rafael Paiva animou o alto comando do clube após o desempenho contra o Tricolor Paulista.
No entanto, após uma análise interna, entende-se que é necessário buscar um treinador experiente. Rafael Paiva, por outro lado, é visto como um “Plano B” nos bastidores. A diretoria tem conversas em andamento com um nome, ainda mantido em sigilo, bem avaliado.
Você conhece o canal da Agência RTI Esporte no Youtube? Clique e se inscreva!
Caso a negociação não avance, Rafael Paiva poderá ser efetivado no cargo. O próximo jogo do Vasco será contra o Bahia, quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela 12ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
Ainda segundo apurou a reportagem, o presidente do Vasco, Pedro Paulo de Oliveira, convocou uma reunião, após o jogo, para reavaliação do trabalho. Pedrinho e Felipe Loureiro, coordenador técnico do clube, centralizam a busca pelo substituto de Álvaro Pacheco.
Apesar da não efetivação, Rafael Paiva continuará tendo participação nos bastidores. Internamente há o entendimento de que ele poderá ser útil como auxiliar permanente da comissão técnica do Vasco.
Siga a Agência RTI Esporte também no Instagram, Facebook e Twitter.
Na coletiva de imprensa após a vitória sobre o São Paulo, o treinador do time Sub-20 explicou sobre seu futuro no Gigante da Colina e contou sobre uma conversa com integrantes da diretoria do Vasco.
“Tem muito treinador com potencial na base. Muitos, muitos. Treinador brasileiro evoluiu muito. A gente sempre foi muito questionado por que não estudava. Só boleirava, e os estrangeiros eram mais estudiosos, mais organizados. O brasileiro tem uma capacidade absurda, tem o nível melhor que no profissional, muito por dedo dos treinadores da base. Mas é uma transição agressiva”, disse antes de prosseguir:
“Feliz de ver amigos com o Fabio Mathias, Jardine foi bicampeão no México, Felipe Leal que era da seleção brasileira sub-17, e vários outros grandes treinadores, que tiveram que sair do Brasil para conquistar um respeito. Mario Jorge foi para a seleção da Arábia Saudita Sub-17. Estamos batalhando. Fico muito feliz quando vejo os companheiros conseguindo o espaço. E vou brigar muito para que outros consigam”, disse o treinador em recente entrevista coletiva.
