Gols, títulos e polêmica: relembre trajetória de Gabigol no Flamengo
Hoje é o último dia de Gabigol no Flamengo. O atacante, ícone de uma geração e multicampeão, se despede neste domingo,8, às 16h (de Brasília), diante do Vitória no Maracanã, após seis anos. Nesse ínterim, foram 307 jogos, 160 gols e 43 Assistências.
Foram conquistados 13 troféus pelo ídolo: Copa Libertadores da América (2019 e 2022), Recopa Sul-Americana (2020), Campeonato Brasileiro (2019 e 2020), Copa do Brasil (2022 e 2024), Supercopa do Brasil (2020 e 2021) e o Campeonato Carioca (2019, 2020, 2021 e 2024).
Uma trajetória que teve início em 2019 com a assinatura de um contrato de empréstimo com a Internazionale, da Itália, como uma segunda opção para o setor ofensivo do Flamengo. Gabriel foi contratado pelo Flamengo após o fracasso na negociação com Pablo, do Athletico Paranaense.
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Desacreditado por sua experiência no futebol europeu, ele gradualmente conquistou a Nação com o que lhe faltou no Brasil: gols. O primeiro ano do clube foi o mais prolífico em termos de gols, com 43 marcados, o que resultou na famosa frase “Hoje tem gol do Gabigol”.
Já tinha uma forte conexão com a torcida pela postura e comemoração marcante. No entanto, ao marcar duas vezes na virada de 2 a 1 que garantiu o título da Libertadores ao River Plate, o atacante entrou para o rol dos maiores ídolos.
Tornou-se uma febre entre os fãs, especialmente entre as crianças. O atleta foi presenteado com um sósia, que o acompanhou em vários cortes de cabelo e agora possui uma linha oficial de produtos. Além disso, tornou o “Muque” sua marcar registrada e um sucesso entre os fãs.
Quem sofreu mais gols de Gabigol?
Como era de se esperar, o Flamengo adquiriu-o por 17 milhões de euros (R$ 78,4 milhões, à época). Gabigol jogou contra 67 equipes com a camisa do Flamengo e só não marcou contra 13 delas. O Fluminense foi o maior prejudicado, sofrendo 11 gols em 25 jogos, seguido pelo Athletico-PR, que sofreu nove gols em 19 jogos.
Com 16 gols nas finais, o atacante igualou o maior ídolo do clube, Zico, neste aspecto. No ranking de artilheiros da história do Flamengo, alcançou 160, ficando na sexta posição. Ele marcou em todas as finais de torneios que participou pelo clube, com exceção da derrota no Mundial de Clubes de 2019 para o Liverpool, por 1 a 0.
Quais foram as principais polêmicas de Gabigol?
Com as discussões sobre renovação e outras polêmicas, como a aparição com a camisa do Corinthians ao saber do interesse do clube de São Paulo em contratá-lo, Gabigol, que usava o número 10, foi penalizado e perdeu a numeração histórica do Flamengo.
Então, chegou à camisa 99 para completar sua coleção. Ela lhe entregou a taça final. Embora seu último ano de contrato não tenha sido notável, ele teve a oportunidade de acrescentar mais um troféu à galeria do rubro-negro carioca.
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Depois de um período ruim sob o comando de Tite, onde acabou sendo pouco utilizado, também enfrentou problemas extracampo. Isso porque teve de cumprir suspensão por ter, supostamente, fraudado teste antidoping em 2023. Posteriormente, a punição foi posteriormente anulada. Com isso, Gabigol conseguiu dar a volta por cima.
Marcou dois gols na primeira partida da final contra o Atlético-MG, na vitória por 3 a 1. Depois do apito final, veio o pronunciamento à TV Globo confirmando a saída do clube por falta de acordo com a diretoria. E mais uma polêmica.
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“Nesses últimos anos houve negociações, o presidente, a diretoria, apertou minha mão, do meu pai, da minha mãe, e depois aconteceram coisas que eu realmente não gostei. Sempre soube das coisas por podcast. Falei com Marcos Braz para ficar por dois, três anos, mas nunca houve uma proposta do Flamengo”, disse o jogador, à época, criticando a diretoria.
Pelas declarações e postura, acabou ficando dos últimos jogos nesta temporada. Mas após reunião com a diretoria voltou para ter uma despedida à altura de sua importância para a atual geração rubro-negra. Hoje, portanto, marca o fim da Era Gabigol, ídolo, símbolo, ícone, polêmico e predestinado, no Flamenfgo.