Antes de mais nada, a LDU Quito chega ao confronto com o São Paulo pela Copa Libertadores da América apostando na tradição, no peso da altitude e na qualidade de suas principais peças ofensivas.
Jogando em Quito, a equipe costuma impor dificuldades aos adversários e, por isso, entra em campo com confiança para tentar sair na frente no duelo. Nos últimos jogos, o time apresentou resultados que mostram consistência.
Em casa, venceu partidas decisivas e soube controlar rivais de peso e está invencível em 2025. Fora de seus domínios, arrancou uma vitória importante, diante do Deportivo Táchira, evidenciando capacidade de equilibrar-se em deslocações difíceis.
Assim, a campanha até aqui reforça a ideia de que a LDU pode ser um adversário complicado para qualquer candidato ao título, sobretudo na condição de mandante. A trajetória nesta temporada também demonstra competitividade.
Embora tenha oscilado no campeonato equatoriano, alternando vitórias expressivas com empates inesperados, a equipe manteve o foco na Copa Libertadores da América. Dessa forma, conseguiu avançar na fase de grupos e garantir presença nas quartas, onde o São Paulo será o próximo obstáculo.
Estrada, Alzugaray e Ramírez como nomes sonantes do time
Entre os destaques, o atacante Michael Estrada aparece como referência no setor ofensivo, sendo decisivo em jogos grandes. Ao seu lado, nomes como Lisandro Alzugaray e Bryan Ramírez oferecem mobilidade e presença de área, enquanto Alexander Alvarado acrescenta velocidade e capacidade de romper linhas pelas pontas.
Portanto, o repertório ofensivo é variado e pode criar dificuldades para o sistema defensivo do Tricolor. Taticamente, a LDU Quito aposta em compactação e transições rápidas. Além disso, trabalha bem as bolas paradas, outro ponto de perigo para o adversário brasileiro.
No entanto, para superar o São Paulo, será preciso controlar o ritmo de jogo e aproveitar ao máximo as chances criadas. Em resumo, a partida promete equilíbrio, intensidade e um duelo em que cada detalhe poderá ser decisivo na busca pela vaga.
*André Freixo, enviado especial da Agência RTI Esporte, direto de Portugal




