Antes de mais nada, Gabriel Magalhães emergiu como referência ofensiva entre os zagueiros. De acordo com levantamento do SofaScore, ele soma 18 gols nas principais ligas europeias desde que estreou pelo Arsenal em 2020.
Além disso, sua presença no jogo aéreo e a capacidade de chegar à área adversária transformam-no em ativo raro para um defensor. São, ao todo, três os jogadores que constam do ranking mostrando que esta pode ser uma arma importante para a Seleção Brasileira.
Contudo, essa métrica vai além de números. Por um lado, reforça a versatilidade de Gabriel Magalhães; por outro, amplia o leque de opções para qualquer treinador que busque equilíbrio entre defesa e finalização.
Marquinhos, capitão e figura histórica do Paris Saint-Germain, surge na quinta colocação do ranking com 12 gols. Ele segue como nome praticamente intocável, sobretudo pela regularidade, experiência e currículo no clube e na seleção.
Entretanto, quando se fala em alternativas, Bremer, atualmente na Juventus de Itália e que é o terceiro colocado com 15 gols na estatística, entra na conversa. Ainda que ambos sejam opções válidas, Gabriel Magalhães parte na frente em relação a Bremer.
Logo, o diferencial não é só a quantidade de gols, mas também o timing nas jogadas, a sincronia com atacantes e a leitura das bolas paradas. Portanto, em uma lista de candidatos, o zagueiro dos “gunners” aparece como uma certeza mais forte que o jogador da Juventus.
Marquinhos e Gabriel Magalhães já são opções. Bremer ainda aguarda oportunidade
Além disso, os treinadores valorizam zagueiros que acrescentam gols sem perder a solidez defensiva. Nesse contexto, Carlo Ancelotti tem olhado para Marquinhos e Gabriel Magalhães como opções seguras. Por outro lado, Bremer, que atua na Itália, ainda não recebeu convocação.
No fim, se o objetivo é unir segurança e efetividade ofensiva, Gabriel Magalhães apresenta atributos que merecem atenção redobrada. Marquinhos mantém seu estatuto, enquanto Bremer surge como alternativa consistente, mas ainda um passo atrás. De qualquer forma, os três seguem no radar de Ancelotti para a Copa do Mundo de 2026.
*André Freixo, enviado especial da Agência RTI Esporte, direto de Portugal




