Paulo Pelaipe vê risco em renovações de Kannemann, Braithwaite e Edenilson e expõe falhas no planejamento do Grêmio

Executivo considera contratos longos um problema de gestão e defende maior cautela na condução do elenco

Paulo Pelaipe vê risco em renovações de Kannemann, Braithwaite e Edenilson e expõe falhas no planejamento do Grêmio

Antes de mais nada, Paulo Pelaipe, diretor executivo do Grêmio, colocou em xeque três decisões recentes do clubeao avaliar como problemáticas as renovações contratuais de Walter Kannemann, Martin Braithwaite e Edenilson.

A Agência RTI Esporte apurou que Paulo Pelaipe considera os novos vínculos, firmados até 2027 no caso do zagueiro argentino e do centroavante dinamarquês, e até 2026 no do meio-campista, amplia riscos esportivos e financeiros em um cenário de orçamento pressionado.

A crítica não se concentra apenas no desempenho atual dos jogadores, mas na extensão dos contratos e no efeito dessas escolhas sobre a folha salarial do departamento de futebol e o planejamento de médio prazo.

Paulo Pelaipe entende que acordos longos, sem mecanismos claros de ajuste, tornam o elenco menos flexível e dificultam a reformulação desejada pelo técnico Luís Castro. Em sua avaliação, o Grêmio passou a carregar compromissos que podem limitar decisões futuras.

Entre os três casos, o executivo faz distinções. Avalia que, a princípio, Walter Kannemann e Martin Braithwaite poderiam permanecer no elenco, desde que com contratos mais conservadores e alinhados à realidade financeira tricolor.

Ainda segundo apurou a reportagem, Paulo Pelaipe acredita que o Grêmio deveria adotar vínculos mais curtos e condicionados a desempenho. Assim, preservaria capacidade de ajuste do clube diante de mudanças técnicas ou financeiras.

O executivo alerta que decisões tomadas por Alberto Guerra tendem a transferir problemas para a atual gestão. Agora, ele trabalha nos bastidores para criar um ciclo de correções para evitar prejuízo aos cofres do Grêmio.

Quanto o Grêmio gasta mensalmente em salários com Kannemann, Edmilson e Braithwaite?

Antes de tudo, o Grêmio tem hoje um gasto mensal aproximado de R$ 2,4 milhões apenas com os salários de Walter Kannemann, Martin Braithwaite e Edenilson. O maior vencimento é o do atacante dinamarquês que embolsa R$ 1,3 milhão por mês.

Walter Kannemann, por exemplo, possui salário de R$ 650 mil, e Edenilson, que ganha aproximadamente R$ 450 mil mensais. Esse custo elevado ajuda a explicar a resistência interna a algumas renovações recentes, especialmente em um cenário de ajuste financeiro no clube.

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