Antes de mais nada, é consenso que o trabalho de António Oliveira deve ser encerrado no Remo. O limite da paciência da direção se esgotou após a derrota para o Criciúma, por 1 a 0. Contudo, até às 12h (de Brasília), deste sábado,30, a demissão oficial do treinador ainda não tinha sido anunciada pela direção do clube.
O detalhe é que reuniões envolvendo a cúpula do futebol acontecem desde as primeiras horas da manhã da última sexta-feira,29. Atualmente, a única coisa impede o anúncio da demissão do treinador é o valor da multa rescisória. Conforme o contrato com António Oliveira, o Remo terá de pagar R$ 1 milhão para quebrar o compromisso.
Assim, segundo apuração da Agência RTI Esporte, além de negociar a redução do valor, o Remo também tenta parcelar a dívida. As conversas acontecem entre o executivo do clube e o estafe do treinador. Marcos Braz tem boa relação com os agentes de António Oliveira, e acredita que a situação será definida em pouco tempo.
Ainda segundo a nossa apuração, não há um valor ou forma de pagamento já definidas. As partes conversam para que todos saiam satisfeitos, sem que aconteçam danos a nenhum lado da negociação. Mesmo tendo pressa para resolver a pendência e anunciar oficialmente a demissão do treinador, o Rem tem como trunfo o fato de não jogar nos próximos dias.
Remo ainda acredita no acesso
Sexto colocado, com 35 pontos, o Remo volta a campo somente na próxima sexta-feira,5. Na ocasião, o time visitará o Amazonas pela 25ª rodada da Série B. Internamente, a partida é vista como a virada de chave para o Remo seguir vivo por uma luta na elite do futebol brasileiro em 2026.
Atualmente, o time tem 4 pontos de diferença para o Criciúma, que ocupa a quarta colocação. A partida com o time de Santa Catarina era encarada como um jogo de seis pontos, justamente por ser um adversário direto na luta pelo acesso para a primeira divisão.
