Chile x Equador: Ricardo Gareca pode ser demitido em caso de derrota nas Eliminatórias Treinador faz trabalho abaixo das expectativas no comado da La Roja
Antes de mais anda, o clima na Seleção Chilena não está nada favorável para o técnico Ricardo Gareca. Isso porque a equipe nacional venceu duas das 13 partidas que disputou, até o momento, nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
Após derrota na rodada passada para o Paraguai, o trabalho do argentino, por exemplo, está cada vez mais ameaçado. Ricardo Gareca está pressionado e pode deixar o cargo em caso de derrota para o o Equador, nesta terça-feira, (25), no Estádio Nacional, em Santiago.
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A Agência RTI Esporte apurou que os argentinos Gabriel Milito, Hernán Crespo e José Pékerman estão entre os mais cotados para substituir o treinador, em caso de demissão após esta rodada das Eliminatórias. Ricardo Gareca, além da falta de resultados, também lida com a falta de apoio das principais lideranças da Seleção Chilena.
Isso porque Arturo Vidal, capitão da La Roja, tem relacionamento ‘protocolar’ com o treinador. Comenta-se internamente que o treinador deixa o cargo em caso de derrota para o Equador. Outros dizem que não passa de setembro, quando termina o contrato dele com a Federação Chilena de Futebol.
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A entidade diz que apoia Ricardo Gareca. Por outro lado, há um consenso de que o argentino apresentou um trabalho abaixo das expectativas. Por isso, deverá ser desligado após o fim da partida contra a Seleção Equatoriana.
Ainda segundo apurou a reportagem, o contrato do treinador possui multa rescisória alta. Pra demitir Ricardo Gareca, a FCF terá de indenizá-lo em US$ 1,3 milhões (R$ 7,4 milhões, na cotação atual). O valor, aliás, não contempla sua comissão técnica.
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A Seleção Chilena é a última colocada nas Eliminatórias. Com 9 pontos, a La Roja tem chances matemáticas de obter vaga na repescagem. A equipe, até o momento, conquistou duas vitórias, obteve três empates e teve oito derrotas.
Após a derrota para o Paraguai, o treinador voltou a ser questionado se entregaria o cargo no caso de tropeço diante do Equador: “Não penso nessa possibilidade. Meu desejo pessoal é seguir no comando da Seleção Chilena. Futebol é dinâmico e a direção pode mudar de opinião.”
