Antes de mais nada, o Corinthians iniciou um processo profundo de reorganização financeira para 2026. No orçamento projetado, o clube prevê reduzir R$ 6 milhões por mês na folha do departamento de futebol. Ao final de um ano, a economia desejada chega a R$ 72 milhões em salários.
A Agência RTI Esporte apurou que o plano do presidente Osmar Stabile passa por dois caminhos: maior aproveitamento da base e a saída de jogadores considerados caros e fora dos planos do técnico Dorival Júnior.
Os primeiros nomes definidos são Ángel Romero e Talles Magno. O paraguaio, multicampeão, encerra contrato em dezembro. Apesar da história, não está nos planos da diretoria e, principalmente, do técnico Dorival Júnior.
Talles Magno, por sua vez, não terá o empréstimo renovado. O atacante pertence ao New York City, dos Estados Unidos, e não convenceu tecnicamente. Além disso, o custo também pesou na decisão de não negociar a extensão do empréstimo.
Ainda segundo apurou a reportagem, o Corinthians, além de Ángel Romero e Talles Magno, também definiu que Félix Torres, Cacá, Charles e Héctor Hernández. Todos estão autorizados a buscar um novo clube.
Héctor Hernández tem contrato até dezembro de 2026. Félix Torres possui vínculo até dezembro de 2027. Já Charles e Cacá têm contratos mais longos, válidos até dezembro de 2028. Esse cenário dificulta negociações.
Os salários são considerados altos para o mercado brasileiro. Além disso, contratos longos reduzem o interesse imediato de possíveis compradores. Internamente, Dorival Júnior participa das decisões e prioriza um elenco mais jovem, intenso e competitivo.
Salários altos e contratos longos testam o plano do Corinthians
Antes de tudo, a diretoria sabe que o corte não será simples. Em alguns casos, empréstimos ou divisões salariais entram no radar. Ainda assim, a meta não será revista. A aposta na base ganha protagonismo. Jovens reduzem custos e oferecem retorno esportivo imediato.
O clube vê nesse caminho uma saída sustentável. O Corinthians entende que o sacrifício é inevitável. Reduzir R$ 72 milhões por ano é vital para reorganizar o futebol. O sucesso do plano definirá o futuro do clube em 2026.




