Cristiano Ronaldo no Mundial de Clubes? Veja o que falta para isso acontecer FIFA quer Cristiano na competição, mas futuro do craque ainda é incerto. Brasil pode ser uma hipótese mas há outras e mais fortes
Antes de tudo, Cristiano Ronaldo ainda não tem clube para a temporada 2025/2026 após ter anunciado a saída do Al-Nassr, da Arábia Saudita. Assim, o mercado da bola ferve com rumores se o astro português ficará ou não de fora do Mundial de Clubes, nos Estados Unidos.
O próprio presidente da FIFA, Gianni Infantino, já deu sinais claros de que quer ver o ícone do futebol mundial na competição — e, nos corredores de Zurique, ninguém duvida do peso simbólico e comercial que CR7 traria ao torneio.
Enquanto isso, os pretendentes se multiplicam. O Al-Hilal, com apoio do poderoso fundo soberano saudita, lidera a ofensiva por Cristiano Ronaldo. Seria um regresso ao mundo árabe, agora numa equipa que já venceu tudo na Ásia e se reforçou para brilhar globalmente. No entanto, os sauditas não estão sozinhos.
Em Madrid, o movimento “Last Dance” ganhou força nas redes sociais. Torcedores do Real Madrid pedem o regresso do maior goleador do esporte-rei como reserva de luxo, numa equipa que terá Kylian Mbappé como referência ofensiva.
O contexto técnico permitiria a Cristiano Ronaldo uma temporada de rotação, com minutos pontuais, num possível adeus no Santiago Bernabéu. A estrutura e o apelo emocional pesam, mas será que o Real vê espaço para o regresso?
Brasil e México são opções difíceis para Cristiano Ronaldo
Cristiano Ronaldo se tornou alvo de cobiça de clubes brasileiros com presença garantida no Mundial. O apelo de ver a “lenda” do futebol mundial a jogar com qualquer cor de um grande do Brasil é tentador. Isso porque o peso financeiro da operação torna o sonho improvável.
Ou seja, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras não rejeitariam o português mas o cenário é praticamente impossível. O Monterrey, do México, onde joga o amigo Sérgio Ramos, também surge como opção. Aos 40 anos, Cristiano Ronaldo já venceu 34 troféus.
Porém, o desejo de competir e marcar presença no maior palco possível continua vivo. O Mundial de Clubes poderá não ser o auge desportivo de sua carreira — mas pode ser mais um momento global que ele e os fãs imaginam. O mercado está aberto. O mundo observa. E Cristiano decide.
*André Freixo, enviado especial da Agência RTI Esporte, direto de Portugal
