Enquanto o UFC entra em sua segunda semana de inatividade durante o tradicional recesso de fim de ano, o mundo das lutas segue longe de qualquer pausa. Entre os dias 26 e 28 de dezembro, diversos ex-lutadores da organização continuam em ação no MMA. Há ainda outros esportes de combate, mantendo seus nomes vivos no cenário internacional.
Na semana que passou, alguns veteranos chamaram atenção em eventos alternativos. No boxe, Anderson Silva voltou a mostrar eficiência ao vencer Tyron Woodley por nocaute técnico no evento Jake vs. Joshua. Woodley, por sua vez, sofreu mais um revés fora do MMA, ampliando uma sequência negativa nessa transição de modalidade. Ainda no ringue, Tony Ferguson e Pearl Gonzalez conquistaram vitórias por decisão no Misfits Mania, evento que segue misturando entretenimento e esporte competitivo.
Já no MMA europeu, o saldo foi misto. Augusto Sakai, Alex Cowboy Oliveira e Ivana Petrovic acabaram derrotados em eventos como o KSW 113 e o FNC 26, enquanto Paweł Pawlak manteve o bom momento ao vencer por finalização no KSW. Em outro cenário, Peter Barrett e Parker Porter saíram vitoriosos no boxe sem luvas pelo BKFC, mostrando que a adaptação a formatos alternativos tem sido um caminho natural para muitos ex-UFCs.
Agenda do fim de semana:
O fim de semana promete movimentar novamente o radar do MMA internacional. No dia 26 de dezembro, Tyson Nam retorna ao cage para enfrentar Abdul Hussein no ICF 6. Desde sua saída do UFC em 2023, Nam tem se mantido ativo e competitivo, acumulando bons resultados em diferentes modalidades de combate.
Já no sábado, 28 de dezembro, o OKTAGON 81 concentra grande parte das atenções, reunindo três ex-lutadores do UFC em seu card. David Dvorak encara Zhalgas Zhumagulov em um confronto entre atletas que vêm embalados desde que deixaram o Ultimate. No peso-pesado, Martin Buday mede forças contra Will Fleury, marcando oficialmente sua estreia fora do UFC após sua última apresentação na organização em julho de 2025.
Mesmo fora do maior palco do MMA mundial, esses veteranos seguem competitivos, adaptáveis e em constante movimento. O recesso do UFC, mais uma vez, deixa claro que, para quem vive de luta, a temporada nunca termina.




