Filipe Luís admite má fase de Gabigol, mas defende titularidade do atacante no Flamengo

Depois das atuações abaixo das expectativas de Gabriel Barbosa desde que assumiu o comando do Flamengo, o técnico Filipe Luís admitiu que o atacante ‘não está no seu melhor momento’ com a camisa rubro-negra. O camisa 99, por exemplo, passou em branco nos quatro jogos que comandou a equipe após assumir o lugar de Tite.
“Eu jogo com um 9 profundo, que ataca o espaço. O Gabi tem essa função. O Pedro machucado, Carlinhos não pode jogar. Que outro jogador ataca melhor o espaço do que o Gabriel? Está no melhor momento dele? Não está. Todos nós sabemos. Não vai se recuperar nunca? Não sei, depende dele”, disse o treinador.
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No empate com o Corinthians, por 0 a 0, na Neo Química Arena, que valeu vaga na final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, Gabigol mal pegou na bola e acabou sendo sacrificado pelo treinador ao deixar o campo aos 31 minutos para a entrada de Fabrício Bruno.
“Não tem nada a ver com o jogo que ele estava fazendo. Era uma estratégia para o time. A primeira opção é tirar o atacante e deixar no campo jogadores que podem ser resilientes na parte física. Obviamente que eu precisava deixar o Arrascaeta ali porque ele é meia e cobre mais o campo. Foi uma questão estratégica”, finalizou.
Inquestionável no Flamengo nas últimas temporadas, Gabigol ganhou um concorrente de peso internamente, com a boa fase de Pedro com a camisa rubro-negra. O centroavante cresceu no conceito na torcida pelos gols marcados ainda sob o comando do técnico Tite.
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Logo após a lesão do camisa 9, Gabigol seguiu sendo preterido pelo ex-treinador rubro-negro que acabou optando por escalar Carlinhos, Bruno Henrique, Gonzalo Plata e até o garoto Felipe Teresa como centroavante em alguns jogos da Série A do Campeonato Brasileiro.
Na atual temporada, por exemplo, Gabriel Barbosa acumula seus piores números desde que foi contratado pelo Flamengo, em 2019. São 32 partidas, quatro gols, uma assistência e 1140 minutos em campo com a camisa rubro-negra.