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Fluminense: Fernando Diniz chora em coletiva e diz que pretende descansar

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no começo da tarde desta quarta-feira(26), no Rio de Janeiro, dois dias após a sua demissão do Fluminense. Durante a conversa com os jornalistas, ele se emocionou e foi as lagrimas. O treinador que já foi procurado por Athletico-PR e Vasco afirmou que no momento não pretende assumir nenhuma equipe.

Diniz afirmou que precisa dedicar mais tempo para a família e nesse meio tempo quer refletir sobre os últimos anos. Ele ainda usou a entrevista para pedir desculpas ao torcedor do Fluminense por não ter conseguido manter o bom momento com as vitórias.

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“Eu não pretendo trabalhar imediatamente, mas não sei se vou trabalhar esse ano. Eu preciso descansar um pouco. Estou muito mexido com o que aconteceu. É um sentimento grande de gratidão, pelo Fluminense. E um sentimento grande de tristeza, não queria que terminasse assim. Muita emoção vivida para mim e minha família. Vai ficar marcado, sou assim. Quis muito estar aqui de volta e tenho certeza que deu certo (ficou emocionado)” antes de seguir pedindo desculpas ao torcedor.

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“Peço desculpa pelo momento que a gente está passando de não conseguir vencer mas nunca faltou entrega e coragem para conseguir. O futebol para mim nunca foi mecânico, apartado da vida, do sofrimento, do choro e da alegria. Vou continuar assim, não vou me dobrar ao sistema. Sofri muito para ser quem eu sou. O sistema do futebol faz mal a muita gente. A minha vida no futebol é para deixar algo firme para que o sistema seja menos cruel”, disse Fernando Diniz.

O treinador lembrou que a despedida dos jogadores ficará marcada em sua memória e destacou as presenças de John kennedy e Alexsander. Os dois sempre receberam atenção especial de Fernando Diniz pelo histórico de indisciplinas. No final o técnico exerceu um papel de pai para os jogadores. A ligação acabou ficando forte e ultrapassando apenas a rotina de trabalho.

“Quando tem muita entrega, e as coisas acontecem, as relações que cultivo são próximas. O John Kennedy e o Alexsander estarem lá, principalmente o John, qual é o preço disso? Ele já teria saído há muito tempo, desde que cheguei. Ele vai conseguir? Não sei, mas tem a chance de o futebol modificar a vida dele”, que seguiu falando sobre Alexsander

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“Deu tudo errado? E o Alexsander. Recebi uma mensagem carinhosa da mãe dele agradecendo. Envolve muito além da coisa prática. Para sair, é difícil. O fator fundamental para conquistar a América foi isso, é muito interesse em ajudar, emoção, coragem para entendimento, reconciliar internamente e com a torcida. Ano passado houve um movimento lindo para ganhar a Libertadores, uma coisa só. Foi uma conexão forte, de muitos fatores e muita gente”, encerrou o  treinador.

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