Antes de tudo, o Grêmio abriu conversas iniciais para tentar a contratação do zagueiro Adryelson, atualmente no Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos. O nome do defensor ganhou força por indicação direta do técnico Luís Castro, que conhece o jogador do período em que trabalhou no Botafogo.
A diretoria gremista trata o assunto com cautela, mas confirma o interesse. Internamente, o Grêmio avalia a negociação como oportunidade de mercado. Adryelson é visto como zagueiro pronto, com rodagem em Série A e perfil compatível com a exigência do clube. Além disso, a idade, 27 anos, também pesa a favor.
O contato entre as partes vem sendo conduzido por Paulo Pelaipe, diretor-executivo do Grêmio, que mantém diálogo constante com Eduardo Cornacini, empresário do atleta. O objetivo do clube gaúcho é entender as condições contratuais e, principalmente, a viabilidade de um acordo que não envolva investimento elevado neste momento.
Quanto pagou o Al-Wasl pelo Adryelson?
O Al-Wasl adquiriu Adryelson por 2,2 milhões de euros, com bônus que podem elevar o valor total da operação, e tem contrato com o jogador até junho de 2028. Diante desse cenário, o Grêmio descarta uma compra em definitivo agora. A estratégia é buscar um empréstimo de uma temporada, com opção de compra fixada ao fim do vínculo.
A concorrência no Brasil é um fator considerado. Corinthians e Cruzeiro também monitoram a situação do zagueiro, o que pode aquecer a negociação nas próximas semanas. Ainda assim, o Grêmio aposta no projeto esportivo e no peso da indicação técnica como diferenciais para avançar. Por ora, o cenário é de tratativas em estágio preliminar.
Em suma, o Grêmio trabalha para estruturar um modelo de negócio que preserve o orçamento e, ao mesmo tempo, qualifique o elenco para 2026. Enfim, a busca por Adryelson segue alinhada à lógica tradicional do clube: reforçar com critério, sem aventura financeira.
