Antes de mais nada, o Cruzeiro entrou forte no mercado em busca de Gerson, mas esbarrou na postura rígida do Zenit. O clube russo recusou todas as propostas apresentadas até agora e elevou o tom na negociação. O volante é um dos principais pedidos do técnico Tite para 2026.
A Agência RTI Esporte apurou que o Clube de Belo Horizonte apresentou uma oferta de 12 milhões de euros (R$ 78,2 milhões, na cotação atual). No entanto, o valor acabou sendo considerado insuficiente pelos russos.
O Zenit, aliás, respondeu negativamente e deixou claro que não pretende facilitar a saída do jogador nesta janela. Na tentativa seguinte, a diretoria celeste ajustou a proposta. O clube manteve os 12 milhões de euros e incluiu Jonathan Jesus como moeda de troca.
A resposta, novamente, foi negativa. O Zenit reforçou que não aceita condições abaixo de sua avaliação interna. A partir disso, os russos estabeleceram sua pedida. Para fechar negócio, exigem entre 20 milhões de euros (R$ 130,3 milhões), além de Jonathan Jesus.
Além do valor de transferência, existe outro obstáculo relevante. Gerson recebe atualmente 950 mil euros (R$ 6 milhões) por mês no Zenit. Portanto, o Cruzeiro precisaria montar uma engenharia financeira para se aproximar desse patamar.
Ainda segundo apurou a reportagem, o nome de Gerson segue muito bem avaliado internamente. O técnico Tite entende que o volante elevaria o nível do time. A diretoria, porém, sabe que o negócio envolve riscos financeiros.
Por isso, o Cruzeiro adota cautela. O presidente Pedro Lourenço evita comprometer o orçamento de longo prazo. Ainda assim, mantém diálogo aberto, esperando flexibilização dos russos ou mudança de cenário.
Salário alto e pedida travam avanço da negociação
Antes de tudo, o alto salário de Gerson pesa tanto quanto a pedida do Zenit. O Cruzeiro precisaria torná-lo um dos atletas mais bem pagos do elenco. Isso exigiria ajustes internos e possível saída de jogadores.
Internamente, a avaliação é que a transação só avançará com concessões do Zenit. Até agora, porém, o clube russo não sinalizou recuo. Assim, a negociação segue difícil, cara e longe de um desfecho imediato. O contrato do jogador é válido até junho de 2030.




